segunda-feira, 31 de julho de 2017

Arte Poética e Musical

JEQUITINHONHA
Música: Amarildo Silva
Letra: Paulo Peres
Jequitinhonha
Voz na história
Prosa risonha
Luz e vitória
Banindo miséria
No chão do sertão
No Palco vida
Cotidiano
Surge atrevida
A primavera
Beleza da terra
Sonho desse chão
Que um dia foi mar
Mas virou sertão
Veredas sem fim
Memória arar
Futuro na mão
Fartura enfim
Parte do sertão
Tinha como meta
O bem comum
Parte do sertão
Vive tão discreta
Lugar nenhum
Eu sou o filho de um camponês
Cuja sina à terra fez
Plantar arroz, milho e feijão
E dividir com o meu irmão
E dividir com o meu irmão
Esta Bandeira da “Fome Não”
Que é raça, é luta e é valentia,
Fonte de toda sabedoria

OBS:
A música “Jequitinhonha” foi gravada por Amarildo Silva no CD Virgem Sertão Roseano, em 2003, produção independente, e regravada pelo Grupo Cambada Mineira no CD Meu Recado, em 2006, com participação da cantora, compositora e instrumentista Simone Guimarães, pela Gravadora Rob Digital. Este CD obteve o 3º Lugar no “Prêmio Jazz+ Melhores de 2006″.

sábado, 1 de julho de 2017

Arte e Sensibilidade



Momentos de Criação

(um texto da artista plástica e professora Heloisa Pires Ferreira, que lecionou no Colégio Andrews, durante 30 anos, para a professora Lena Dalcin)

Lena, não foi só de reviver a amizade...

Sentir a verdade do trabalho de arte
que vivemos juntas.

Cheio de mil idéias
pensamentos diversos
Cabeças diversas...

Livres éramos como professoras:
- criativas – verdadeiras

Vindo de cabeças diversas...
a Coordenadora tudo aceitava..
Pois era a verdade em expansão

Nenhuma fórmula pré-estabelecida.

Nenhum estereotipo tinha vez

Catalisávamos o que as crianças tinham escondido no seu âmago...
 e conseguíamos que explodissem
 em cores, formas, movimentos

Propiciávamos em todas as aulas o encontro com seu eu maior...
que

Voando
Aprofundando
Furando
Caindo
Soltando
Harmonizando
Vida.

Trabalhávamos
cada um fosse diferente do outro

Cada criança um mundo só.

Nós éramos...
Catalisadoras

Canalizando para a expressão criadora...
Deixar nascer o que ninguém jamais tinha visto
Era o objetivo..
E como conseguíamos !....

E como fui feliz lá...


Marilia Rodrigues e Regina Horta nos representavam frente ao Colégio Andrews

com força.

Cada uma professora completamente diferente da outra ...

E como conseguiam ?

Quanta sabedoria!.....

Quanta ética...

E éramos valorizadas.
Éramos livres como pássaros.

Logo...  só AMOR restou.... ficou....