No princípio do século 20, Laura Brandão (1891-1942) foi uma laureada e conceituada poetisa. Chegou a participar de algumas antologias e publicou quatro pequenos livros.
Admirada por intelectuais da época, Olavo Bilac, em 1913, disse: “Ouvir Laura é ouvir a própria poesia”.
Mas, como tudo nessa vida é impermanente, a jovem, que até então se chamava Laura da Fonseca e Silva casou com Otávio Brandão, histórico militante do PCB – Partido Comunista Brasileiro.
Teve de abandonar o país e refugiou-se na antiga URSS. Laura Brandão está sepultada no Cemitério dos Heróis, em Moscou.
Maiores detalhes o leitor encontra na ótima dissertação de Mestrado de Maria Elena Bernardes, defendida e publicada na Unicamp, 2007, 196 páginas, com o título Laura Brandão: a Invisibilidade Feminina na Política.
- Laura e Otávio tiveram quatro filhas, uma delas, veio morar em Santa Teresa, Rio. Chama-se Dionysa.
- Uma das filhas de Dionysa, Laura, nome em homenagem à avó, faleceu recentemente. Quando adolescente e jovem, Laurinha, como todos a chamavam, freqüentava a Sociedade Budista do Brasil. Laura, a neta, era nossa colega, formada em Letras na UFRJ. Parte de suas cinzas foram espalhadas na Floresta da Tijuca e a outra parte no oceano. Deixou um filho, Rudá.
- A segunda filha de Dionysa, que mora até hoje na Eqüitativa, Santa Teresa, Rio, Marisa Brandão, terminou este ano o doutorado. É militante da Amast - Associação de Moradores e Amigos de Santa Teresa.
domingo, 4 de outubro de 2009
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