Aprendi desce cedo que nós, seres humanos, somos animais racionais e os demais são animais irracionais. Mas eu ficava pensando... os chamados irracionais têm atitudes tão belas para com os racionais que deve estar faltando alguma coisa nesta definição.
Depois, com o Budismo, que comecei a praticar a partir dos 16 anos, aprendi que o ser humano pode reencarnar (renascer) em animais, ditos irracionais, em plantas, em minerais, e em planos invisíveis... pois tudo tem vida e a vida é infinita. Concordo plenamente com o Senhor Buddha.
Com alegria, leio na revista Superinteressante de março/2011, nº289, o que o Buddha já falava desde o século 6 antes da Era Comum (antes de Cristo):
“O que pensam os animais. Eles se apaixonam, fazem planos para o futuro, sentem saudade, tecem intrigas e enganam você. A ciência começa a descobrir que sim, os animais também são gente. Para o bem e para o mal”.
E da página 46 até a 55 a revista continua: “Golfinhos são sádicos, vacas têm inimigas, gatos e cachorros são experts em dissimulação e galinhas fazem planos para o futuro. A ciência revela o universo oculto no cérebro dos animais”.
“O olfato do cão é capaz até de rastrear doenças em humanos, como mostra um recente estudo da Univesidade Kyushi, no Japão”. Um labrador de 8 anos detectou câncer do intestino ao cheirar o hálito e as fezes de pacientes.
“Uma colher de açúcar diluída em duas piscinas olímpicas. É isso que um cachorro consegue farejar. Por isso ele sabe quando você está chegando. E o cão sente saudade de você também. Do jeito dele, mas sente”.
“As galinhas fazem planos, se preocupam com o futuro”. Mas “com incentivo foram capazes de exercer autocontrole”. Ou seja, fizeram meditação e controlaram a ansiedade.
“O vervet, um miquinho africano, tem idioma próprio (...) Grandes macacos como chipanzés, também usam gestos e expressões faciais. E tentam levar vantagem em tudo”. Um banobo, parente do chipanzé, tem um vocabulário de 400 palavras e formula frases para se comunicar com humanos. Aves se reconhecem no espelho, confeccionam ferramentas. Os periquitos são monogâmicos, se apaixonam, são românticos e mantêm o relacionamento a longo prazo”.
“Alguns bichos podem compreender a nossa linguagem quase como se fossem uma pessoa”.
Por essas e por outras, de longa data falamos e escrevemos... budisticamente: pessoas humanas, pessoas do reino animal, pessoas do reino vegetal, pessoas do reino mineral, pessoas dos reinos invisíveis, pessoas utensílios domésticos como talheres, armários, relógios, roupas etc...
Quando vivificamos as coisas, os objetos tudo se torna digno de respeito, reverência e gratidão. Questões de energias...
Não se preocupe com a Lógica... que ajudou a inventarem guerras, escravidão, poluição, extermínios os mais diversos... o tal antropocentrismo, onde o homem reina soberano destruindo o ecossistema.
Criativamente, façamos novas lógicas !
domingo, 20 de março de 2011
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