É um recado bem claro de que o tradicional sistema de representação parlamentar está falido, em todo o mundo, e no Brasil também. Os jovens não são bobos e sabem que após eleitos, os melhores sonhos acomodam-se e se esquecem do povo em geral.
Nada como um poderzinho para empurrar com a barriga as filas nos hospitais públicos, nos transportes coletivos, no salário dos bombeiros, dos professores e demais servidores públicos, no salário mínimo...
A classe política se torna a casta eleita e os demais os párias, o povão, a massa. O povão, também é muito inteligente, sabe que não tem condições de mudar, de fato, o sistema. Sabe que as maquiagens feitas são matéria de propaganda, de publicidade, no horário político obrigatório, só isto e mais nada.
Votamos porque somos obrigados. Qualquer um que chegar lá faz o mesmo, dizem, porque o sistema também é muito inteligente (para o lado das elites) e não joga para perder.
Trabalho em área de periferia do Grande Rio e vejo isso. Há um desencanto generalizado. E, como ninguém é ferro... um joguinho de futebol aqui, um bailezinho funk ali... até que Aquele Lá De Cima (Deus) nos leve para outra melhor.
A violência econômica, física, educacional e outras é tão grande, há 511 anos, tão massacrante que a morte banalizou-se...
Até inventaram uma piada que caracteriza bem a luta de classes: “Um Legacy (jato) encontra os ricos pela frente... a bala perdida encontra os pobres pelas costas”.
Não há luz no fim do túnel. Ou apagou, queimou, ou roubaram.
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