Professor doutor em Teoria Literária,
aposentado da UFRJ, autor de vários livros e consagradas reedições, Rogel desta
vez partiu para um bonito ensaio. Diga-se de passagem que Rogel tem uma
produção webensaística impressionante pela quantidade de textos.
Quem nunca fez versos
elogiando a mãe? Certamente inúmeros fazem, fizeram e farão, com dotes poéticos
e não-poéticos. Mas o interessante é que Samuel captou nas entrelinhas da obra
poética de Jorge Tufic, algo mais que simples e merecidas declarações de amor à
digníssima mãe.
Recomendamos: http://jorge-tufic.blogspot.com
Vejamos algumas
palavras de Rogel Samuel:
“O pequeno livro é uma
obra-prima em quinze sonetos. E começa por uma invocação.
Ler é nomear sentidos, faze-los funcionar,
dar-lhes corda, os sentidos estão e/ou partem dali. Ler é um ato de mobilidade,
de por em movimentação os sentidos. Mas não todos. Não há um todo, um limite.
Por isso, diz Barthes, o esquecimento crítico é um valor do texto, haverá
sempre sentidos esquecidos, nunca se poderá reunir todos os sentidos na arena
da rigidez de uma grelha analítica.
Na filosofia se
definem falar e dizer; num certo sentido: o falar remete ao
falante, o dizer remete as coisas mesmas ditas”.
Resumindo: a arte de
Jorge Tufic, que estreou na poesia em 1956, levou/inspirou Rogel a altos vôos
filosóficos.
Gratidão aos dois: ao
primeiro pela beleza poética, artística, estética e outros sinônimos. Ao
segundo pela magnífica aula de filosofia.
Um comentário:
obrigado pelas palavras, pela leitura e divulgação
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