domingo, 27 de outubro de 2013

Literatura Mahikari



Antigo Xintoísmo
Civilização Jomon

A revista Sukyo Mahikari deste mês de outubro de 2013, nº 199, tem um ótimo artigo do mestre Oshienushisama.

Entre outras ele afirma com uma série de fotos que, em termos arqueológicos, a civilização mais antiga do mundo aconteceu no Japão e durou 13 mil anos.

Os registros mais antigos de escavações e vasos de argila, barro e afins datam de 120 mil anos.

E assim ele diz:

“Gostaria que os amigos yokoshi (praticantes da Arte Mahikari = imposição de mãos) que herdaram o sangue dos homens do período Jomon, retornassem ao caminho da sabedoria espiritual dos deuses, conforme ensinado no antigo xintoísmo e de braços dados, ultrapassassem a severa época que atravessamos, a fim de avançarmos bravamente na realização da Vontade Divina”.

A Mahikari recomenda a prática da Gratidão incondicional, a tudo e a todos. “Ser praticante da humildade de sentimentos. Esforçar-se em Economizar, evitando o desperdício”, logo, a pessoa vive em equilíbrio com o Ecossistema.

Afirma também a Mahikari que a centelha divina que existe em cada um de nós é uma vibração espiritual chamada sonen que dá origem ao sentimento e ao pensamento.

Portanto, esta Energia poderosa do sentimento e do pensamento devem ser vivenciadas através do aspecto positivo, construtivo, fato que muito nos ajudará e ajudaremos também aos demais seres vivos.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Simpósio em Niterói



Arte, Budismo e Pensamento

Ontem, 17/10/13, de 9 às 18 h, estivemos no Museu de Arte Contemporânea, em Niterói participando do Seminário acima, em convênio com o Departamento de Arte, da UFF – Universidade Federal Fluminense.

Abrindo os trabalhos, a monja Eishun, coordenadora no Rio do grupo de Zen, da Monja Coen. O tema foi “Breve introdução ao Zen Budismo”. Após a palestra tivemos prática de zazen (meditação sentada) e kinhin (meditação andando). A citada sanga carioca reúne-se aos domingos, 10 h, no Largo das Neves, bairro de Santa Teresa, .

Em seguida tivemos o professor Maurício Motta, da UFRN – Universidade Federal do Rio Grande do Norte apresentando a performance “Eidola” sobre a Grécia antiga.

Continuando, mesa com: Professora de Artes da UFF e atriz Andréa Copeliovitch, palestra: “Presença, Ação e Silêncio”; Antonio Carlos Rocha, este que vos escreve com a conferência “O Sutra Lótus e o Budismo Laico: enfocando as linhagens Reiyukai e RKK – Risho Kossei Kai” e coordenando a mesa matinal o professor doutor Guilherme Vergara, da UFF.

Após o almoço tivemos a mesa com o monge Komyo (Arte Zen e o Caminho do Vazio) e o professor doutor da UFRJ, EBA – Escola de Belas Artes falando, comentando e exibindo dois filmes húngaros.

Em seguida os alunos da coordenadora do Simpósio, Andréa Copeliovitch, apresentaram a performance “Samsara”.

Mais uma performance com Fernando Gopal: “Atividade de Arte Zen”.

A mesa da tarde: professora doutora Maria Cristina Franco Ferraz com o tema: “Do Ressentimento ao Esquecimento na Perspectiva Nietzcheana”; o professor Emérito da Faculda de Letras da UFRJ Manuel Antonio de Castro com “O filme Samsara e a Dialética da Iluminação”, novamente o mediador foi o professor Vergara que também é o diretor do MAC – Museu de Arte Contemporânea, prédio belamente projetado pelo falecido arquiteto Oscar Niemeyer.

A palestra de encerramento foi com a monja e escritora Coen Roshi que veio de SP.

Registre-se a presença de muitos jovens monges discípulos da Sensei (mestra) Coen e alunos da UFF de graduação, mestrado e doutorado.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Literatura Dhammakaya



BuDeus

Considerando que no âmbito budista Deus e Buda são sinônimos e por uma questão gramatical... o B vem antes do D, doravante escreveremos... “BuDeus nos abençoe”.

“É natural que os seres humanos queiram personificar qualidades tais como amor, liberdade e compreensão. Foi com este espírito que o Buda foi representado como possuindo três corpos: Dharmakaya, a fonte de iluminação e da felicidade; Sambhogakaya, o corpo de bem-aventurança e contentamento e Nirmanakaya, o invólucro histórico de Buda, visto como um dos muitos corpos de transformação enviados pelo
Dharmakaya. Kaya significa corpo” (página 186).

Pergunto ocidentalmente e com todo respeito: Santíssima Trindade?

“O corpo de Darma é a parte do Buda que é eterna. Mais tarde, o Budismo Mahayana começou a chamar o Dharmakaya de Vairochana, o Buda ontológico, a alma de Buda, o espírito de Buda, o verdadeiro Buda, o fundamento de todos os seres”. (página 188).

Os trechos acima, entre aspas, estão no ótimo livro “A Essência dos Ensinamentos de Buda”, editora Rocco, 2001.