Inspira Escritores, Artistas, Trabalhos Escolares
Está na página 120,
volume 2, “Ensayos sobre Budismo Zen”, do pensador japonês Daisetz Teitaro
Suzuki, editorial Kier, Buenos Aires, 1973.
É um belo e histórico
quadro, pintado pelo artista plástico japonês Mincho (1352-1431), refere-se a
uma antiga lenda quando, certa feita, o Bodhisatva Manjusri apareceu no Japão
como o Deus da Literatura, desde então Ele também tem sido cultuado não só como
o Bodhisatva da Sabedoria, mas também aquele que embeleza a vida através das
Artes.
Suzuki afirma que a
vida budista está intimamente ligada à Natureza. A preocupação da Filosofia
Budista não é só com o Humanidade, mas com o Ecossistema, com todo o Universo,
desde os mínimos insetos até a imensidão do Cosmos, passando pelos seres
invisíveis, das bactérias aos Grandes Espíritos de Luz, os Devas, as
Divindades.
O Dicionário Budista,
da mesma editorial Kier, 1989, vai além e informa que Manjusri é considerado
Aquele que no Ocidente é conhecido como o Logos Criador.
Ele também pode
aparecer como Avalokitesvara, o Bodhisatva da Compaixão.
Continua Suzuki: os
Budas e Bodhisatvas podem tomar/aparecer de diversas formas para ajudar os
praticantes. Seu poder de colaborar com as pessoas é muito grande. Inspira a
Instrução, Conhecimento, Educação. É representado com uma Espada que corta a
ignorância e um livro, representando os Sutras.
No Esoterismo Budista
é o Senhor da Magia, dos Sortilégios, da Astrologia e dos Oráculos.
“Namo (eu me refugio
no) Bodhisatva Manjusri, por favor, me ajude aqui !”.
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