Feliz Ano do Macaco, 2016.
Antonio Carlos Rocha*
Começa hoje, Lua Nova
de fevereiro de 2016, na Astrologia Asiática, o Ano do Macaco.
No antigo Brahmanismo,
Hanuman ou Hanumat era o Deus Macaco, Santo Padroeiro da Aprendizagem.
Considerando que a Vida é um constante aprender, estamos todos aprendendo até o
último suspiro, Hanuman é muito venerado no Hinduísmo contemporâneo, orientador
dos aprendizes, ou seja, nós, espécie humana.
No texto sagrado
Ramayana, Hanumam era fiel escudeiro do Deus Rama e chegou ao cargo de
Ministro.
A Mitologia Hindu
informa que, belo dia, com fome, Hanuman contemplou o sol, pensou que era algo
comestível e quis agarrá-lo, foi preciso o Criador Deus Indra enviar um raio de
energia e assim Hanuman entendeu que com o Sol, Astro-Rei ninguém brinca. São
os limites da existência.
Na Literatura Latino
Americana temos o grande escritor e pensador, o mexicano Octávio Paz, que foi
embaixador de seu país, durante muitos anos na Índia, escreveu o livro sobre
Hanuman, “O Mono Gramático”, editora Guanabara, 1988, considerado uma reflexão
em forma de poema em prosa.
A crítica
especializada informa que “O Mono Gramático” é um dos livros mais belos do
mexicano, meio novela, meio poesia, trabalhando linguagens e o jogo Criador
entre idéia, verbo, palavra, percepção, conhecimento, erotismo.
Na antiguidade
Brahmânica, a Gramática fazia parte do Caminho Espiritual.
(*) Professor de
Literatura.
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