Antonio Carlos Rocha*
Para quem quer se iniciar na arte de ler bem e escrever bem, sugiro um pequeno grande livro de bolso: Como Se Faz Literatura, de Affonso Romano de Sant’Anna. Apenas 58 páginas, publicadas pela Editora Vozes, em 1985.
O bom desta obra, é que o autor conta alguns detalhes da vida de consagrados autores nacionais e internacionais. Affonso Romano de Sant’Anna dispensa maiores apresentações, registre-se apenas que foi professor da UFMG e quando eu era aluno de graduação, no Rio, ele veio somar com o excelente time de professores que aportavam ali, na Faculdade de Letras da UFRJ, na antiga Avenida Chile.
Vejamos alguns trechos das páginas 39, 40 e 41:
“Jorge Amado publicou No País do Carnaval aos 19 anos e começou já aí a fazer sucesso. Pôde viver de literatura bem cedo. É evidente que ter pertencido ostensivamente ao partido comunista ajudou na divulgação de sua obra no exterior, o que, por outro lado, dificultou a sua circulação aqui dentro, pois vários de seus livros foram recolhidos e queimados pela polícia de Getúlio Vargas.
“Graciliano (também membro do antigo PCB) se tornou conhecido porque, como prefeito de Palmeira dos Índios, AL, fez um relatório que foi lido por Augusto Frederico Schmidt, que suspeitou ali um escritor. Mas Graciliano quando publicou Caetés, já tinha 41 anos. A primeira edição de Macunaíma, de Mário de Andrade, em 1928, foi de 800 exemplares e o primeiro livro de Drummond, Alguma Poesia (1930), quando ele tinha 28 anos, foi de 500 exemplares e numa edição particular”.
“(...) José Mauro de Vasconcelos (até hoje ainda mal interpretado pela crítica) há um fenômeno que mereceria mais atenção. No caso de José Mauro de Vasconcelos, há inclusive um dado complicador. Eu vi seus livros em diversas livrarias nos Estados Unidos, Alemanha, Argentina, França e Itália. Quer dizer: fazia sucesso em diversas línguas e culturas. Logo, deve ter ali algum tipo de mensagem que encontra eco num tipo específico de público, que é universal. No mínimo, isto significa que ele conseguiu sintonizar seus sentimentos escritos com uma faixa de sensibilidade determinada. Não me consta que tivesse atrás de si um agente literário tão eficiente como os best-sellers americanos”.
José Mauro de Vasconcelos não era badalado pelos intelectuais, pela mídia da época; morava em Bangu, subúrbio do Rio de Janeiro. Aliás, dos 4 aos 11 anos residi ali perto, primeiro no Barata, depois em Realengo, até que mudei para a cidade satélite do Gama, DF. Saudosos tempos...
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
sábado, 31 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Austregésilo de Athayde e o Budismo Nichiren
Antonio Carlos Rocha*
“Foi graças ao budismo que a busca da liberdade e da igualdade, assim como os esforços de lutas contra discriminações, se tornaram deveres a ser perseguidos por toda a humanidade. O budismo se transformou numa fonte inspiradora de forças para o idealismo” (Direitos Humanos no Século XXI, Austregésilo de Athayde e Daisaku Ikeda, Editora Record, página 74).
Em 1993, o presidente da linhagem budista Soka Gakai Internacional, Daisaku Ikeda, visitou o Rio de Janeiro. Austregésilo o esperava no Aeroporto Internacional do Galeão, havia duas horas. Sugeriram então, em função da idade, que o presidente da Academia Brasileira de Letras descansasse em uma sala mais confortável e ele respondeu:
“Esperei por Ikeda durante 94 anos. Não me custa nada aguardá-lo por mais duas horas”.
Daisaku Ikeda é membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.
(fonte: Brasil Seikyo, semanário budista, nº 1966, 06/12/2008).
Antonio Carlos Rocha é escritor.
“Foi graças ao budismo que a busca da liberdade e da igualdade, assim como os esforços de lutas contra discriminações, se tornaram deveres a ser perseguidos por toda a humanidade. O budismo se transformou numa fonte inspiradora de forças para o idealismo” (Direitos Humanos no Século XXI, Austregésilo de Athayde e Daisaku Ikeda, Editora Record, página 74).
Em 1993, o presidente da linhagem budista Soka Gakai Internacional, Daisaku Ikeda, visitou o Rio de Janeiro. Austregésilo o esperava no Aeroporto Internacional do Galeão, havia duas horas. Sugeriram então, em função da idade, que o presidente da Academia Brasileira de Letras descansasse em uma sala mais confortável e ele respondeu:
“Esperei por Ikeda durante 94 anos. Não me custa nada aguardá-lo por mais duas horas”.
Daisaku Ikeda é membro correspondente da Academia Brasileira de Letras.
(fonte: Brasil Seikyo, semanário budista, nº 1966, 06/12/2008).
Antonio Carlos Rocha é escritor.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Tratado Geral sobre a Fofoca
Antonio Carlos Rocha*
Publicado em 1978, pela Summus Editorial, o livro, com o título acima, é atualíssimo, principalmente em tempos de BBB. Autoria do famoso psicanalista José Ângelo Gaiarsa, ele junta ao longo das 238 páginas e muitas ilustrações, um pouco de “psicanálise, existencialismo, fenomenologia, bioenergética, biomecânica, psicologia social e biofeedback”.
O subtítulo é “uma análise da desconfiança humana” e então chegamos a conclusão que somos todos, os habitantes do planeta: fofoqueiros, conspiradores.
Mas ele sugere a solução, no capítulo 28, página 167: “A única defesa eficaz contra a fofoca é ir dizendo logo tudo sobre a vida da gente – para qualquer um – em qualquer lugar – a qualquer hora. É ir contando o que acontece com a gente como se a gente estivesse fazendo fofoca de si mesmo o tempo inteiro. Com isso a fofoca sobre a gente não pára – muito pelo contrário ! Mas a gente deixa de se incomodar com ela ! É que aí é tudo verdade”.
Ou como diria o Buda: “Ninguém no mundo escapa à crítica: são criticados os que ficam em silêncio, os que falam em excesso, ou os que falam com moderação. Não há, nunca houve e jamais haverá pessoal alguma totalmente livre de censuras, ou permanentemente louvada.” (página 41, Dhammapada, editora Pensamento, 1993, versículos 227 e 228).
Trocando em miúdos, como diz a sabedoria popular: relaxa !
Quem esquenta a cabeça é palito de fósforo e esse tem vida curta.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
Publicado em 1978, pela Summus Editorial, o livro, com o título acima, é atualíssimo, principalmente em tempos de BBB. Autoria do famoso psicanalista José Ângelo Gaiarsa, ele junta ao longo das 238 páginas e muitas ilustrações, um pouco de “psicanálise, existencialismo, fenomenologia, bioenergética, biomecânica, psicologia social e biofeedback”.
O subtítulo é “uma análise da desconfiança humana” e então chegamos a conclusão que somos todos, os habitantes do planeta: fofoqueiros, conspiradores.
Mas ele sugere a solução, no capítulo 28, página 167: “A única defesa eficaz contra a fofoca é ir dizendo logo tudo sobre a vida da gente – para qualquer um – em qualquer lugar – a qualquer hora. É ir contando o que acontece com a gente como se a gente estivesse fazendo fofoca de si mesmo o tempo inteiro. Com isso a fofoca sobre a gente não pára – muito pelo contrário ! Mas a gente deixa de se incomodar com ela ! É que aí é tudo verdade”.
Ou como diria o Buda: “Ninguém no mundo escapa à crítica: são criticados os que ficam em silêncio, os que falam em excesso, ou os que falam com moderação. Não há, nunca houve e jamais haverá pessoal alguma totalmente livre de censuras, ou permanentemente louvada.” (página 41, Dhammapada, editora Pensamento, 1993, versículos 227 e 228).
Trocando em miúdos, como diz a sabedoria popular: relaxa !
Quem esquenta a cabeça é palito de fósforo e esse tem vida curta.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
sábado, 24 de janeiro de 2009
O pós-moderno e a bomba atômica
Antonio Carlos Rocha*
“Simbolicamente o pós-modernismo nasceu às 8 horas e 15 minutos do dia 6 de agosto de 1945, quando a bomba atômica fez boooom sobre Hiroxima. Ali a modernidade – equivalente à civilização industrial – encerrou seu capítulo no livro da História, ao superar seu poder criador pela força destruidora. Desde então, o Apocalipse ficou mais próximo.
“Historicamente o pós-modernismo foi gerado por volta de 1955, para vir à luz lá pelos anos 60. Nesse período, realizações decisivas irromperam na arte, na ciência e na sociedade. Perplexos, sociólogos americanos batizaram a época de pós-moderna, usando termo empregado pelo historiador Toynbee em 1947.”
O trecho acima está na página 20 do ótimo volume de bolso O Que é Pós-Moderno, de autoria do escritor e jornalista Jair Ferreira dos Santos, ed. Brasiliense, publicado em 1986 e conta, até hoje, com várias edições. É o nº 165 da consagrada coleção Primeiros Passos. O historiador britânico Arnold Toynbee, no final da vida, converteu-se ao Budismo Nichiren, através da linhagem Saka Gakkai.
Considerando que as duas bombas atômicas, lançadas pelos EUA, acabaram com tudo nas cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki, causando um verdadeiro holocausto, o pós-modernismo também vem questionando uma série de coisas e, como cita o autor, na página 108:
“Quanto a condição pós-moderna, aí o buraco é mais embaixo. Condição quer dizer: como é que as pessoas sentem e representam para si mesmas o mundo onde vivem. Ora, a condição pós-moderna é precisamente a dificuldade de sentir e representar o mundo onde se vive. A sensação é de irrealidade, com vazio e confusão. Só se fala em desencanto, desordem, descrença, deserto. É como se a lógica e a imaginação humana falhassem ao representar a realidade, e alguma coisa estivesse se esvaziando, zerando. Olhemos o quadro abaixo. Sacamos que o pós continha vários des (princípio esvaziador). Outros des poderiam ser apontados. Com que soma algébrica, com que resultado?
“Des – referencialização do Real, des – materialização da Economia, des – estetização da Arte, des – construção da Filosofia, des – politização da Sociedade, des – substancialização do Sujeito = a soma é ZERO”.
O pós-modernismo traz o seguinte epitáfio: aqui jaz o mundo.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
“Simbolicamente o pós-modernismo nasceu às 8 horas e 15 minutos do dia 6 de agosto de 1945, quando a bomba atômica fez boooom sobre Hiroxima. Ali a modernidade – equivalente à civilização industrial – encerrou seu capítulo no livro da História, ao superar seu poder criador pela força destruidora. Desde então, o Apocalipse ficou mais próximo.
“Historicamente o pós-modernismo foi gerado por volta de 1955, para vir à luz lá pelos anos 60. Nesse período, realizações decisivas irromperam na arte, na ciência e na sociedade. Perplexos, sociólogos americanos batizaram a época de pós-moderna, usando termo empregado pelo historiador Toynbee em 1947.”
O trecho acima está na página 20 do ótimo volume de bolso O Que é Pós-Moderno, de autoria do escritor e jornalista Jair Ferreira dos Santos, ed. Brasiliense, publicado em 1986 e conta, até hoje, com várias edições. É o nº 165 da consagrada coleção Primeiros Passos. O historiador britânico Arnold Toynbee, no final da vida, converteu-se ao Budismo Nichiren, através da linhagem Saka Gakkai.
Considerando que as duas bombas atômicas, lançadas pelos EUA, acabaram com tudo nas cidades japonesas de Hiroxima e Nagasaki, causando um verdadeiro holocausto, o pós-modernismo também vem questionando uma série de coisas e, como cita o autor, na página 108:
“Quanto a condição pós-moderna, aí o buraco é mais embaixo. Condição quer dizer: como é que as pessoas sentem e representam para si mesmas o mundo onde vivem. Ora, a condição pós-moderna é precisamente a dificuldade de sentir e representar o mundo onde se vive. A sensação é de irrealidade, com vazio e confusão. Só se fala em desencanto, desordem, descrença, deserto. É como se a lógica e a imaginação humana falhassem ao representar a realidade, e alguma coisa estivesse se esvaziando, zerando. Olhemos o quadro abaixo. Sacamos que o pós continha vários des (princípio esvaziador). Outros des poderiam ser apontados. Com que soma algébrica, com que resultado?
“Des – referencialização do Real, des – materialização da Economia, des – estetização da Arte, des – construção da Filosofia, des – politização da Sociedade, des – substancialização do Sujeito = a soma é ZERO”.
O pós-modernismo traz o seguinte epitáfio: aqui jaz o mundo.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Gaza e Kalinga
Antonio Carlos Rocha*
No século III aC. existiu na Índia, um rei sanguinário chamado Asoka. Em sua corrida armamentista e conquistadora ele anexou e subjugou pela força os feudos e reinos da época, unificando o que, geograficamente, nós conhecemos por subcontinente indiano. Tal e qual o capitalismo mundial que hoje, domina pela força das armas e da economia todo o planeta, visto que, grande parte dos países orientam-se pela cartilha capitalista.
O último baluarte da sanha destruidora de Asoka foi a região de Kalinga, no episódio que ficou conhecido na História da Índia como a “Batalha de Kalinga”, onde, dizem os textos, ele eliminou 100 mil pessoas e fez prisioneiros mais de 150 mil habitantes.
Consta que após o “cessar-fogo”, ele foi visitar os campos de sua impressionante vitória e contemplou os corpos mutilados, dizimados, decapitados, decepados de crianças, mulheres, homens; os sobreviventes inválidos, paralíticos, paraplégicos etc. Enfim, ele vencera ! E não tinha mais ninguém que pudesse rivalizar com ele. Era o maioral, o bam-bam-bam ! (leia-se bang-bang-bang ! ).
Tal e qual o capitalismo vitorioso faz atualmente em qualquer parte do mundo: o capitalismo venceu pela força das armas, da economia, do desemprego, do desamparo, das filas nos hospitais públicos, dos salários irrisórios, das escolas carentes, dos transportes de massa ineficientes, dos remédios caros etc.
Como bem disse Jesus: “A César o que é de César ! ”. É um ato de sabedoria reconhecermos que o capitalismo venceu. Não sejamos mais suicidas. Os louros da vitória dos campos de Kalinga pertencem hoje ao capitalismo mundial.
Consta que, após saborear sua terrível vitória o rei Asoka arrependeu-se, não tinha mais com quem brigar. Converteu-se ao Budismo. Curiosamente, o capitalismo mundial hoje faz o mesmo. Não tendo mais adversários à altura começam a falar em esperança, escreva-se: e$perança por dia$ melhore$, para eles – claro !
Kalinga, ontem, Gaza hoje ! Amanhã... Que triste vitória capitalismo !
Sábio Jesus: “A César o que é de César ! “.
- dados históricos com base no Dicionário Budista, ed. Kier, Buenos Aires,1989.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
No século III aC. existiu na Índia, um rei sanguinário chamado Asoka. Em sua corrida armamentista e conquistadora ele anexou e subjugou pela força os feudos e reinos da época, unificando o que, geograficamente, nós conhecemos por subcontinente indiano. Tal e qual o capitalismo mundial que hoje, domina pela força das armas e da economia todo o planeta, visto que, grande parte dos países orientam-se pela cartilha capitalista.
O último baluarte da sanha destruidora de Asoka foi a região de Kalinga, no episódio que ficou conhecido na História da Índia como a “Batalha de Kalinga”, onde, dizem os textos, ele eliminou 100 mil pessoas e fez prisioneiros mais de 150 mil habitantes.
Consta que após o “cessar-fogo”, ele foi visitar os campos de sua impressionante vitória e contemplou os corpos mutilados, dizimados, decapitados, decepados de crianças, mulheres, homens; os sobreviventes inválidos, paralíticos, paraplégicos etc. Enfim, ele vencera ! E não tinha mais ninguém que pudesse rivalizar com ele. Era o maioral, o bam-bam-bam ! (leia-se bang-bang-bang ! ).
Tal e qual o capitalismo vitorioso faz atualmente em qualquer parte do mundo: o capitalismo venceu pela força das armas, da economia, do desemprego, do desamparo, das filas nos hospitais públicos, dos salários irrisórios, das escolas carentes, dos transportes de massa ineficientes, dos remédios caros etc.
Como bem disse Jesus: “A César o que é de César ! ”. É um ato de sabedoria reconhecermos que o capitalismo venceu. Não sejamos mais suicidas. Os louros da vitória dos campos de Kalinga pertencem hoje ao capitalismo mundial.
Consta que, após saborear sua terrível vitória o rei Asoka arrependeu-se, não tinha mais com quem brigar. Converteu-se ao Budismo. Curiosamente, o capitalismo mundial hoje faz o mesmo. Não tendo mais adversários à altura começam a falar em esperança, escreva-se: e$perança por dia$ melhore$, para eles – claro !
Kalinga, ontem, Gaza hoje ! Amanhã... Que triste vitória capitalismo !
Sábio Jesus: “A César o que é de César ! “.
- dados históricos com base no Dicionário Budista, ed. Kier, Buenos Aires,1989.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Previsões Budistas
Antonio Carlos Rocha*
O líder budista Ryuho Okawa, fundador da ordem japonesa Ciência da Felicidade (www.kofuku-no-kagaku.or.jp ) em seu livro As Leis Douradas, ed. Best Seller, 2001, informa:
“Por volta de 2100 será possível conhecer outros mundos. A nova tendência será a viagem espacial...
“A água será produzida cientificamente, a partir de reações químicas entre o hidrogênio e o oxigênio...
“Outra invenção revolucionária do século XXII será um aparelho de comunicação com o Mundo Espiritual...
“Um evento marcante dessa era será o fato de que uma grande parte do continente norte-americano terá afundado no oceano. A área dos Estados Unidos ficará restrita a uma estreita península na linha da atual cordilheira formada pelas montanhas Rochosas. Embora prefira não mencionar a época exata em que isso ocorrerá, posso dizer que o processo será iniciado pela costa oeste do continente, ao redor de São Francisco e da Califórnia. Em seguida o mesmo ocorrerá na costa leste, ao redor de Nova York. A bacia do Mississipi será a terceira a afundar...
“O início do século XXIV será marcado por violentos movimentos tectônicos (...) Os Estados Unidos – a Atlântida moderna – afundarão para dar lugar a Atlântida original...
“É impossível prever exatamente o período em que Jesus irá renascer, mas deve ser por volta de 2400...
“O século XXVI assistirá a outra série de transformações. Haverá, inicialmente, a submersão de uma extensa área onde se localizam atualmente o Oriente Médio e o sul da África. O Oriente Médio terá passado por incessantes conflitos ao longo de centenas de anos...”.
- trechos das páginas159 a 169.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
O líder budista Ryuho Okawa, fundador da ordem japonesa Ciência da Felicidade (www.kofuku-no-kagaku.or.jp ) em seu livro As Leis Douradas, ed. Best Seller, 2001, informa:
“Por volta de 2100 será possível conhecer outros mundos. A nova tendência será a viagem espacial...
“A água será produzida cientificamente, a partir de reações químicas entre o hidrogênio e o oxigênio...
“Outra invenção revolucionária do século XXII será um aparelho de comunicação com o Mundo Espiritual...
“Um evento marcante dessa era será o fato de que uma grande parte do continente norte-americano terá afundado no oceano. A área dos Estados Unidos ficará restrita a uma estreita península na linha da atual cordilheira formada pelas montanhas Rochosas. Embora prefira não mencionar a época exata em que isso ocorrerá, posso dizer que o processo será iniciado pela costa oeste do continente, ao redor de São Francisco e da Califórnia. Em seguida o mesmo ocorrerá na costa leste, ao redor de Nova York. A bacia do Mississipi será a terceira a afundar...
“O início do século XXIV será marcado por violentos movimentos tectônicos (...) Os Estados Unidos – a Atlântida moderna – afundarão para dar lugar a Atlântida original...
“É impossível prever exatamente o período em que Jesus irá renascer, mas deve ser por volta de 2400...
“O século XXVI assistirá a outra série de transformações. Haverá, inicialmente, a submersão de uma extensa área onde se localizam atualmente o Oriente Médio e o sul da África. O Oriente Médio terá passado por incessantes conflitos ao longo de centenas de anos...”.
- trechos das páginas159 a 169.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Gandhi e o Socialismo
Antonio Carlos Rocha*
Nunca a mensagem de Mahatma Gandhi foi tão atual e tão necessária. Sua vida é muito conhecida, parte dos seus pensamentos também. Mas, a reflexão que transcrevemos a seguir, até prova em contrário, pouca gente conhece:
“Quero um socialismo puro como um cristal. São precisos, portanto, meios puros como o cristal para consegui-lo. Meios impuros resultam num fim impuro. Não obteremos a igualdade entre o príncipe e o camponês cortando a cabeça do camponês. Cortar cabeças não pode equiparar quem dá trabalho a quem é assalariado...
“Só os socialistas, sinceros, não-violentos e puros de coração conseguirão instaurar uma sociedade socialista na Índia e no Mundo”.
O trecho acima está na página 199 do livro Mahatma Gandhi – o Apóstolo da Não-Violência, de Huberto Rohden, ed. Martin Claret, 2000.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
Nunca a mensagem de Mahatma Gandhi foi tão atual e tão necessária. Sua vida é muito conhecida, parte dos seus pensamentos também. Mas, a reflexão que transcrevemos a seguir, até prova em contrário, pouca gente conhece:
“Quero um socialismo puro como um cristal. São precisos, portanto, meios puros como o cristal para consegui-lo. Meios impuros resultam num fim impuro. Não obteremos a igualdade entre o príncipe e o camponês cortando a cabeça do camponês. Cortar cabeças não pode equiparar quem dá trabalho a quem é assalariado...
“Só os socialistas, sinceros, não-violentos e puros de coração conseguirão instaurar uma sociedade socialista na Índia e no Mundo”.
O trecho acima está na página 199 do livro Mahatma Gandhi – o Apóstolo da Não-Violência, de Huberto Rohden, ed. Martin Claret, 2000.
(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.
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