O primeiro reino que unificou o país data de 37 antes de Cristo até 668 de nossa era. Antes só há registros de tribos isoladas e as invasões externas de reinos chineses e japoneses.
Estudiosos afirmam que havia uma tendência do povo coreano para uma vida silenciosa e meditativa, manifestando sobriedade, amor sincero e profundo pela natureza. Certamente em função das condições geográficas do país.
A península da Coréia é banhada pelo Mar Amarelo e pelo Mar do Japão. São muitas cadeias de montanhas formando vales férteis.
Na antiguidade as duas correntes principais da Literatura Coreana eram a “sino-coreana” escrita em chinês e a nacional coreana, escrita na língua local.
O coreano é uma língua falada, e ao escrever e ler, usavam o chinês clássico.
Os testemunhos mais remotos da Poesia Coreana são cantos religiosos das tribos que mencionamos acima, de conotação xamânica.
A partir do ano 668, surgem as poesias patrióticas.
O Budismo chega ao país, mais ou menos nessa época, acima referida, através de monges missionários chineses.
Considera-se o poeta e erudito monge budista coreano Kyun-´Vyo (917-973) como um dos pais da literatura de seu país.
Seu estilo lembra um pouco as poesias patrióticas, mas enfatizando o amor que supera as barreiras sociais, mescladas com as virtudes monásticas e as preces ao Buddha Amitabha, o Buddha da Luz Infinita, linhagem Terra Pura, predominante na Coréia.
Vyo destacava também o elogio da amizade, a arte de governar, os fenômenos celestes, cataclismos naturais nefastos que através de versos mágicos podiam ser exorcizados e, naturalmente, reverências aos antepassados.
Fonte: História das Literaturas Universais, editorial Estampa, Lisboa, 1974. Série original em alemão Die Literaturen Der Welt.
segunda-feira, 29 de junho de 2009
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