Buda ensinou que tudo nessa vida, nesse plano físico, é plural. As coisas podem ser vistas por vários ângulos. É a lei da impermanência.
Atualmente fala-se muito em ética. Mas, convém perguntar, filosoficamente, levando a questão para o âmbito do pensamento. Qual ética? A ética da direita? A ética da esquerda? A ética dos conservadores? A ética dos revolucionários? A ética de um grupo religioso? De um grupo social? A ética dos ateus? A ética dos agnósticos? A ética dos místicos? Qual ética?
Simon Blackburn, em seu ótimo Dicionário Oxford de Filosofia, editora Jorge Zahar, 1997, 438 páginas, lista as seguintes formas de ética: “ética aplicada, ética da gestão, ética da virtude, ética de situações, ética deontológica, ética do meio ambiente, ética evolucionista, ética feminista, ética médica, ética naturalista, ética protestante do trabalho”.
Escolha uma, ou democraticamente, invente a sua, mas não se esqueça dos demais seres humanos e seres vivos em geral. Podemos parodiar o poeta Cazuza; “Ideologia, eu quero uma pra viver”, “Ética, eu quero uma pra viver”
Simon Blackburn foi um laureado professor de Oxford e hoje leciona na Universidade da Carolina do Norte, EUA. As principais revistas de filosofia do mundo têm artigos seus publicados.
Este blog e seu autor pautam-se pela multimilenar Ética Budista, expressa no Caminho Óctuplo: 1) Palavra Correta, 2) Ação Correta, 3) Meio de Vida Correto, 4) Esforço Correto, 5) Plena Atenção Correta, 6) Concentração Correta, 7) Pensamento Correto, 8) Compreensão Correta.
domingo, 6 de setembro de 2009
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