O título deste ótimo livro é Misoginia Medieval, o subtítulo completo: “E A Invenção Do Amor Romântico Ocidental”, autoria de R. Howard Bloch, professor da Universidade da Califórinia, publicado pela editora 34, em 1995, 280 páginas.
Diz-nos o autor: “A noção de fascinação romântica que governa o que dizemos sobre o amor, o que dizemos àqueles que amamos, o que esperamos que eles nos digam (e dizer que eles dizem), como agimos e esperamos que eles ajam não existia na tradição judaica, germânica, árabe ou hispânica, na Grécia ou na Roma clássica, ou no início da Idade Média. O amor romântico tal como o conhecemos não surgiu até aquilo que algumas vezes se chama a renascença...”.
O professor Luiz Costa Lima, afirma: “Publicado originalmente em 1991, o Misoginia Medieval é um dos livros mais conceituados que as ciências humanas produziram nas últimas décadas”.
Misoginia, o dicionário nos diz que é “repulsa ao sexo feminino”, mas, sabiamente, as mulheres conseguiram reverter esse quadro e hoje imperam na mídia, na política e breve em outras áreas, principalmente em dias de carnaval carioca.
Para fascinação de todos nós que nos maravilhamos com as divinas formas dos corpos femininos.
Ou seja, o romantismo se tornou um estilo de época da Literatura, a indústria do cinema e da cultura de massa: radionovelas, fotonovelas, telenovelas estimulou muito a ilusão e fantasia romântica.
Isto é, romantismo é uma coisa, amor é outra.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
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