O título acima é um capítulo do livro Poética Comparada, de Earl Miner, professor de Literatura na Universidade de Princeton, USA. Foi publicada no Brasil pela editora da UnB – Universidade de Brasília, 1996.
À página 124 ele nos diz:
“(...) os monges zen eram escritores prodigiosos; não apenas eles mesmos eram poetas, mas também exerciam influência poética, Wang Wei (699-759) é o mais famoso poeta budista da China. Embora o Japão seja ainda mais profundamente budista, o próprio Bo Juyi (ou Bai Juyi, 772-846) pôde evocar a sua arte prosaica para conferir à sua poesia secular um cunho religioso:
“Há muito tempo acalentei um desejo, o de que meus atos neste mundo, bem como os erros ocasionados por minhas palavras selvagens, e a linguagem de fantasias, pudessem ser convertidos, nos mundos vindouros, num fator de exaltação da lei e num elo da pregação da palavra de Buda. Possam as miríades de Budas dos Três Mundos dar-lhes atenção”.
A obra citada tem 344 páginas.
Um comentário:
os mestres zen estão entre os maiores poetas que houve na literatura universal, difíceis de serem traduzidos e mesmo compreendidos...
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