Neste ano, os dois completam 90 anos bem vividos: Partido Comunista Brasileiro (PCB, Partidão, Pecebão !) e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB).
Noventa anos bem sofridos, bem experientes. Cometeram falhas, mas quem não erra nessa vida?
Existe em nosso país, há décadas, infelizmente, uma comunofobia propalada aos quatro cantos pelo preconceito, e por isso os dois partidos vão crescendo bem lentamente.
Na minha geração, 1952, quem era inteligente, queria a paz no mundo e a melhoria de vida para os pobres era comunista. E assim desde criança, fui precoce, me tornei simpatizante e depois militante quando secundarista em Brasília.
Os dois partidos têm pontos em comum, e pontos divergentes. Respeito-os e admiro-os. Fui filiado ao primeiro e já votei várias vezes no segundo.
Existem outros partidos comunistas no Brasil que ainda não estão legalizados, reconheço que é difícil o povão aceitar, em função do preconceito.
Vejo hoje, o comunismo como uma utopia religiosa, por isso não deu certo. Socialismos existiram vários, comunismo em canto nenhum.
Esta crônica é em homenagem ao meu tio e camarada Manoel, desaparecido desde a repressão que se abateu a partir de 1964. Ele dormia dentro de uma banca de jornal em SP capital, foi baleado e depois não ouvimos falar mais dele. Que o seu Espírito descanse em paz.
Aos dois Pecebões, Pecebons os melhores votos de um feliz aniversário e um abraço bem camarada.
Parodiando o hino do Flamengo: Uma vez comuna, sempre comuna. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
sábado, 21 de janeiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Caminhando a gente se entende
CCIR lança “Caminhando a gente se entende”: livro com imagens pela liberdade religiosa
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) lançará, em 23 de janeiro, a partir das 18h , no Palácio Gustavo Capanema, o “Caminhando a gente se entende”, livro de fotografias que reúne imagens das quatro Caminhadas em Defesa da Liberdade Religiosa, realizadas sempre aos terceiros domingos de setembro, na Avenida Atlântica, em Copacabana. O evento faz parte das comemorações pelo Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) e, além de contar com a presença de todos os segmentos que compõem a CCIR, pretende, mais uma vez, expor ao mundo a possibilidade de boa convivência entre fiéis com crenças distintas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; a chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, entre outras autoridades são aguardadas no evento.
O interlocutor da CCIR, babalawo Ivanir dos Santos, ressalta que o livro é mais um grande esforço do grupo para mostrar a importância e necessidade de respeito ao Estado laico. “A Comissão tem alcançado muitas vitórias. Este livro é uma delas. Ao olhar a obra, percebe-se como o movimento cresceu e a seriedade da Caminhada para todos, inclusive os que não têm fé, pois é um direito deles”, conta o interlocutor, que faz um breve resumo sobre o “Caminhando a gente se entende”. “É um livro com fotos das quatro caminhadas que realizamos até hoje. Nele, cada segmento - além dos parceiros como Polícia Civil, Tribunal de Justiça e Ministério Público - expõe a importância do movimento. É para que nunca se esqueçam de onde toda a história veio e como se deu o crescimento da Comissão”.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo, compartilha da opinião. “É o registro democrático e soberano de manifestação da sociedade carioca e fluminense em defesa da liberdade religiosa e, desta forma, confirmar a laicidade do Estado brasileiro”, disse.
Mas a intenção do grupo também é de ampliar a adesão e, segundo a fundadora da CCIR, Fátima Damas, uma forma de mostrar todo o esforço dos membros desde a fundação. “Além de ser um lançamento importante, também é uma satisfação que estamos dando à sociedade. Não é somente a Caminhada, não é somente a reunião semanal. O livro vem como uma extensão do nosso trabalho. Com ele, queremos alcançar mais pessoas e pedir respeito a todas as religiões. Estou muito feliz porque esse livro é a coroação de todo nosso esforço nesses quatro anos”, declara.
A obra tem imagens de fotógrafos que trabalham com a Comissão desde a primeira marcha. Vantoen P. Jr., Ierê Ferreira, Marco Conceição, Daniel Pinheiro, Henrique Esteves, Alessandro Buzas, Carlos Júnior, Fellippo Brando e Vítor Tristão são os profissionais que dispuseram imagens para a confecção do livro.
SERVIÇO:
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 – Centro-RJ
Horário: 18h
Ricardo Rubim
Coordenador de Comunicação
CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas/Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
55 (21) 2232 7077 / 9290-5933 / 7846-0412 / ID:83*75425
www.portalceap.org.br/ www.eutenhofe.org.br
A Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) lançará, em 23 de janeiro, a partir das 18h , no Palácio Gustavo Capanema, o “Caminhando a gente se entende”, livro de fotografias que reúne imagens das quatro Caminhadas em Defesa da Liberdade Religiosa, realizadas sempre aos terceiros domingos de setembro, na Avenida Atlântica, em Copacabana. O evento faz parte das comemorações pelo Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (21 de janeiro) e, além de contar com a presença de todos os segmentos que compõem a CCIR, pretende, mais uma vez, expor ao mundo a possibilidade de boa convivência entre fiéis com crenças distintas. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo; a chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros; a ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Maria do Rosário Nunes, entre outras autoridades são aguardadas no evento.
O interlocutor da CCIR, babalawo Ivanir dos Santos, ressalta que o livro é mais um grande esforço do grupo para mostrar a importância e necessidade de respeito ao Estado laico. “A Comissão tem alcançado muitas vitórias. Este livro é uma delas. Ao olhar a obra, percebe-se como o movimento cresceu e a seriedade da Caminhada para todos, inclusive os que não têm fé, pois é um direito deles”, conta o interlocutor, que faz um breve resumo sobre o “Caminhando a gente se entende”. “É um livro com fotos das quatro caminhadas que realizamos até hoje. Nele, cada segmento - além dos parceiros como Polícia Civil, Tribunal de Justiça e Ministério Público - expõe a importância do movimento. É para que nunca se esqueçam de onde toda a história veio e como se deu o crescimento da Comissão”.
O presidente da Fundação Cultural Palmares, Eloi Ferreira de Araújo, compartilha da opinião. “É o registro democrático e soberano de manifestação da sociedade carioca e fluminense em defesa da liberdade religiosa e, desta forma, confirmar a laicidade do Estado brasileiro”, disse.
Mas a intenção do grupo também é de ampliar a adesão e, segundo a fundadora da CCIR, Fátima Damas, uma forma de mostrar todo o esforço dos membros desde a fundação. “Além de ser um lançamento importante, também é uma satisfação que estamos dando à sociedade. Não é somente a Caminhada, não é somente a reunião semanal. O livro vem como uma extensão do nosso trabalho. Com ele, queremos alcançar mais pessoas e pedir respeito a todas as religiões. Estou muito feliz porque esse livro é a coroação de todo nosso esforço nesses quatro anos”, declara.
A obra tem imagens de fotógrafos que trabalham com a Comissão desde a primeira marcha. Vantoen P. Jr., Ierê Ferreira, Marco Conceição, Daniel Pinheiro, Henrique Esteves, Alessandro Buzas, Carlos Júnior, Fellippo Brando e Vítor Tristão são os profissionais que dispuseram imagens para a confecção do livro.
SERVIÇO:
Palácio Gustavo Capanema
Rua da Imprensa, 16 – Centro-RJ
Horário: 18h
Ricardo Rubim
Coordenador de Comunicação
CEAP - Centro de Articulação de Populações Marginalizadas/Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
55 (21) 2232 7077 / 9290-5933 / 7846-0412 / ID:83*75425
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Comissão de Combate à Intolerância Religiosa
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Ó Givas Nucleares*
Quando é que vocês
Vão se explodir ?
Em um auto-acidente
Tipo dominó atômico
Levando, ceifando
Para outros planetas
Grande parte da
Espécie humana,
Conforme dizem
As Escrituras ?
Contou-me um Espírito
Que isso já está sendo
Providenciado.
Já decidido em
Magno conclave
No astral.
Tão logo resolvam
Alguns pepinos cósmicos
Haverá auto-combustão
Hecatombe linda
Para felicidade das
Espécies que aqui ficarem.
E esperança para os seres
Que forem para Boam**
Construam lá
Um planeta novo e melhor
Recomeçando tudo novamente
Com pleonasmos e o mais.
E se não tomarem jeito
Irão para mais um planeta
Nos confins do Universo.
Eis a vida !
(*) Este poema é em homenagem ao Espírito de Luz, Alziro Zarur, que nos anos 1960 fundou a LBV – Legião da Boa Vontade e o PBV – Partido da Boa Vontade. Criança, eu ouvia o radialista Zarur, diariamente, na antiga Rádio Mundial, que não existe mais. Entre outros, ele é o autor do livro de poesias: “Poemas da Era Atômica”.
(**) Segundo Mestre Yokanaam, da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal, Boam é o grande planeta que se avizinha da Terra e vai sugar as almas, os espíritos que recomeçarão da Idade da Pedra, das re-cavernas uma vida nova nesse novo lar no espaço sideral. O Espírito Ramatis fala o mesmo, só não diz o nome do planetão. Quem sabe eu vou para lá escrever o blog “Notícias de Boam”. Meu saudoso pai, afirmava que ia para lá ser pregador religioso. Já deve estar ultimando os contatos.
Vão se explodir ?
Em um auto-acidente
Tipo dominó atômico
Levando, ceifando
Para outros planetas
Grande parte da
Espécie humana,
Conforme dizem
As Escrituras ?
Contou-me um Espírito
Que isso já está sendo
Providenciado.
Já decidido em
Magno conclave
No astral.
Tão logo resolvam
Alguns pepinos cósmicos
Haverá auto-combustão
Hecatombe linda
Para felicidade das
Espécies que aqui ficarem.
E esperança para os seres
Que forem para Boam**
Construam lá
Um planeta novo e melhor
Recomeçando tudo novamente
Com pleonasmos e o mais.
E se não tomarem jeito
Irão para mais um planeta
Nos confins do Universo.
Eis a vida !
(*) Este poema é em homenagem ao Espírito de Luz, Alziro Zarur, que nos anos 1960 fundou a LBV – Legião da Boa Vontade e o PBV – Partido da Boa Vontade. Criança, eu ouvia o radialista Zarur, diariamente, na antiga Rádio Mundial, que não existe mais. Entre outros, ele é o autor do livro de poesias: “Poemas da Era Atômica”.
(**) Segundo Mestre Yokanaam, da Fraternidade Eclética Espiritualista Universal, Boam é o grande planeta que se avizinha da Terra e vai sugar as almas, os espíritos que recomeçarão da Idade da Pedra, das re-cavernas uma vida nova nesse novo lar no espaço sideral. O Espírito Ramatis fala o mesmo, só não diz o nome do planetão. Quem sabe eu vou para lá escrever o blog “Notícias de Boam”. Meu saudoso pai, afirmava que ia para lá ser pregador religioso. Já deve estar ultimando os contatos.
domingo, 15 de janeiro de 2012
O Grande Huss
No âmbito ocidental, cristão, depois de Jesus, a pessoa que mais teve livros sobre sua vida e obra foi Lutero. Quem afirma é o especialista Charles Francis Potter, em seu “História das Religiões – A Vida dos Líderes Religiosos”, Ediouro, 1968, 560 páginas.
Ao afirmar que todo homem tem o direito de interpretar a Bíblia, “Lutero libertou a religião e em o fazendo, tudo o mais libertou” (página 378).
Mas quem “fez a cabeça” do grande pensador alemão? Martin Lutero, se dizia “hussita” e sustentava que “São Paulo e Santo Agostinho eram hussitas”.
Vejamos então quem foi João Huss (1373-1415). Era um jovem camponês na aldeia de Hussynecz, Checoslováquia, e por isso, adotou o sobrenome Huss. ao se ordenar sacerdote católico. Em 1402 foi reitor da Universidade de Praga, pregador erudito, mas as massas o admiravam muito.
Por suas idéias foi preso: “arrancaram-lhe as vestes sacerdotais, repetindo-lhe o convite para voltar atrás. Respondeu Huss: “Como posso desdizer-me se estou inocente?” Os algozes replicaram: “Entegamos tua alma a Satanaz”. Ao que Huss treplicou: “E confio às Tuas mãos, Senhor Jesus Cristo, a alma que redimiste”.
Foi então conduzido à fogueira onde já ardiam seus livros, suas atas, suas anotações, seus cadernos. Foi amarrado enquanto cantava um hino, rezando até que o fogo cortou sua voz. Queimaram totalmente o corpo e os escritos. As cinzas o vento espalhou.
No dia seguinte estourou uma revolta popular. O povo da antiga Boêmia se encarregou de espalhar as idéias do Grande Huss.
Hoje, nosso blog homenageia e reverencia a memória, a vida e a obra desse grande escritor.
Na minha adolescência, na cidade satélite do Gama, DF, anos 1960, a mocidade espírita, na qual eu me integrava, muito aprendíamos com John Huss, considerado um dos precursores do Espiritismo.
Valeu Huss, gratidão !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
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João Huss - Pensador - Escritor
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Privilégio Mórmon
“Asseveramos o privilégio de render o nosso culto a Deus Todo-Poderoso, consoante os ditames de nossa consciência, permitindo igual privilégio a todos os homens, venerando o que quiserem e como e onde entenderem”.
Eis acima um belo exemplo de tolerância religiosa. É o 11º artigo, de um total de 13, que compõem a “Afirmação Mórmon de Fé”. Escrito pelo fundador Joseph Smith (1805-1844). A citação está no livro História das Religiões, de Charles Francis Potter, Ediouro, 1968, 560 páginas.
Com a pré-candidatura do republicano Mitt Romney à presidência dos EEUU, é natural que muitos queiram saber um pouco desta Igreja que está presente em todos os quadrantes do mundo.
Diz Potter que o primeiro sistema de irrigação dos Estados Unidos nasceu com os mórmons, que transformaram o deserto em um paraíso agrícola. O primeiro jornal e a primeira universidade, a Oeste do Missouri, foram criados pelo mormonismo.
Os níveis culturais e econômicos de Utah – a terra prometida de Mórmon - estão muito acima de alguns outros estados. Os valores culturais não podem ser separados da religião já que se entrelaçam com a tessitura da vida.
Para se saber mais é necessário se recorrer a “O Livro de Mórmon”, Centro Editorial Brasileiro, 1969, 688 páginas. Lá ficamos sabendo que, na época da Torre de Babel, conforme consta no Antigo Testamento da Bíblia, uma etnia mudou para onde estão os EUA. E uma segunda etnia chegou no século VI antes de Cristo. O Livro Sagrado dos Mórmons esclarece que, após a ressurreição, Jesus apareceu na América para pregar. Uma dessas etnias deu origem aos índios daquela região.
Logo na abertura das Escrituras Mórmons, o texto faz referências várias à Bíblia, informando que Deus dará outros ensinamentos além da Bíblia (Ezequiel 37:16-17) e Cristo falou a respeito de outras ovelhas (João 10:16).
Ainda não sabemos se Mitt será mesmo o candidato oficial de seu partido, mas até novembro, muita água vai rolar.
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