Evangeliania
É um neologismo. É uma
proposta cidadã de ler, interpretar e praticar os Evangelhos e, por extensão a
Bíblia, como uma obra de arte literária e como um manual de filosofia.
Neste contexto do
século XXI, Evangeliania e cidadania são palavras sinônimas, lembrando que
Evangelho é Boa Nova e precisamos construir algo bom, algo melhor para a
sociedade brasileira onde a minoria privilegiada vem, há 513 anos, explorando
os pobres, índios, negros e periféricos. Entram governos, saem governos e os
PPPs – Pobres, Pretos e Periféricos continuam nas filas dos hospitais públicos,
amassados nos transportes coletivos caros e ineficientes e na educação entregue
ao descaso.
Sabemos que tudo isso
é proposital. As elites não querem melhorias para o povão e a massa. É um
verdadeiro holocausto econômico atualizado via o miserável salário mínimo, que
se perpetua há mais de meio milênio.
Como os Evangelhos e a
Bíblia têm uma presença cultural forte em nosso país, é a partir deles que,
acreditamos, virá a libertação e equilíbrio social.
Evitamos os “ismos =
seguidor de”, preferimos Evangeliania = vivência, cidadania, moradia – morar
nos jardins dos Evangelhos, habitação – habitarmos em comunhão.
Evangeliania também é
experiência mística, um modo de ser e estar no mundo, cidadãos cósmicos.
Praticamos
ressurreição, reencarnação, revelação, releituras, renascimentos, iluminações
(no sentido de natureza búdica), canalizações, filosofia oriente-ocidente.
Respeitamos os que discordam.
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