Todos nós, uns mais,
outros menos, temos os nossos momentos de totalitarismos, incompreensões,
intolerâncias e afins. Por vezes exercemos comportamentos ditatoriais com o
próximo, com o animal de estimação, às vezes, conosco, cada um sendo tirano de
si mesmo etc.
Tenho profundo
respeito pelas irmandades de ajuda mútua, principalmente as que visitei, fiz
parte em algumas/muitas/bastantes 24 horas de minha vida. Visitei é no sentido
amplo: visitei, convivi, sorrimos e choramos juntos. Também houve tempos de
descontrações, quando fazíamos alguma comemoração de aniversário no local da
reunião, com refrigerantes, bolos e salgadinhos.
Nesse ampla visitação
aprendi com a matriarca de todas as irmandades o AA – Alcoólicos Anônimos, minha
reverência e imenso agradecimento. Gratidão também às demais: N/A – Neuróticos
Anônimos, CCA – Comedores Compulsivos Anônimos e ALANON – Grupos de Familiares
e Amigos de Alcoólicos
Proponho que o TA siga
então a literatura compatível e adaptada das acima citadas e, por extensão,
reverência às outras conhecidas. Uma consulta na internet poderá indicar várias
instituições congêneres.
Durante um bom tempo
acalentei a vontade de fazer o RA – Revolucionários Anônimos, mas percebi que o
TA pode cumprir essa missão. Também no TA está incluso os Terroristas Anônimos.
É bem melhor expressarmos nossas neuroses destrutivas e autodestrutivas em uma
reunião cordial do que com os outros nas ruas.
Foi a partir de uma
troca de comentários on line, em um jornal, que descobri a importância do TA –
Totalitários Anônimos. Temos os nossos lados totalitários e impacientes na
política de esquerda, na direita, no centro, no futebol, nas religiões, em
casa, no trabalho etc.
Quem perde com nossas
atitudes totalitárias somos todos: nós em primeiro lugar porque a vida é um
espelho = tudo volta para nós, mais cedo ou mais tarde, é uma Lei que rege a
vida. É a Lei da Gravidade... e suas manifestações, suas formas de ser e estar
na Vida visível e nas vidas invisíveis. A atitude totalitária volta nesta vida
e volta nas próximas reencarnações/renascimentos, volta nos familiares até a
quarta geração como diz a Bíblia:
“...visito a
iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me
aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam
os meus mandamentos” Êxodo 20.5 e 6.
Citamos a Bíblia não
como um livro religioso, mas como uma obra de arte literária e um manual de
filosofia.
Por enquanto vamos
ficar de forma virtual, em tempos de web o campo (missionário, isto é, para
divulgação – diz novamente a Bíblia) é o mundo e o mundo bem pode ser on line.
Por extensão, como acreditamos nas reencarnações/renascimentos/ressurreições
(existem as três, não são excludentes, mas complementares) o campo é o cosmos,
ciberuniversos.
E para começar, vamos
fazer a bela Oração da Serenidade que nos une/aproxima/irmana em todas as
irmandades:
“Concedei-nos Senhor,
a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar.
Coragem para mudar /modificar/transmutar/transfigurar aquelas que podemos e
Sabedoria para distinguir uma das outras”.
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