Reverências Antonistas
Vez por outra, escrevo
nos meus blogs alguma referência sobre o Antonismo Esotérico.
Como estamos em um ano
dedicado a Santo Antonio de Categeró (respeitamos os que tem uma abordagem
diferente para este santo) recebi um recado para contar como conheci esta
linhagem espiritual.
Em 1970 morava com
outros amigos no alto de Santa Teresa, o aprazível bairro carioca. Era uma
comunidade bem original. Ficava lá na Estrada Dom Joaquim Mamede, caminho do
Sumaré e estávamos construindo, de forma voluntária, o Templo Budista que
existe até hoje.
Era um espaço
ecumênico, aparecia gente de diversas correntes religiosas e filosóficas.
Uma das pessoas que
frequentavam semanalmente o local e ajudava financeiramente, comprando material
de construção civil era o Genaro. Ele era dono de um restaurante vegetariano na
Rua da Alfândega e muito conversávamos. Assim ficamos amigos.
Belo dia soube que
Genaro era antonista, como sou um estudioso da “fenomelogia religiosa” e
“religiões comparadas”, nossos diálogos eram constantes, até porque, uma vez
ele me disse: Antonismo e Kardecismo muitos pontos em comum.
Antonismo, nascido na
Bélgica, é uma linhagem espiritualista e bebeu na fonte dos Katharós (movimento
surgido no século 1) franceses, lembrando que Kardec também (era) francês.
Meu amigo Genaro é
falecido, mas quero virtualmente, enviar um grande abraço a ele e seja muito
feliz na dimensão em que se encontra.
Na linha do tempo:
reverências aos Kátharos (amigos de Deus), gratidão Kardec, obrigado Louis-Joseph
Antoine (1846-1912) fundador do Antonismo, valeu Genaro !
Um comentário:
na Urca houve numa casa a indicação de que ali funcionava um centro de estudos Antonistas, creio eu, mas não há mais
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