Palavras
de Jesus Misericordioso
Antonio
Carlos Rocha
Tenho
em mãos uma obra prima da Literatura Católica, até acrescento, da Literatura
Espiritual Cósmica, servindo para todos aqueles que tem os corações e as mentes
abertos, independente da religiosidade de cada um, ou mesmo ausência dela.
Não
sou católico, sou budista há mais de 42 anos, mas isso não me impede de estudar
outras crenças. Ao contrário, sendo budista, isso me impele a investigar outros
credos. E sempre o faço no âmbito das ciências humanas acadêmicas: Literatura
mormente que é a minha área de atuação.
Foi
uma feliz descoberta que aconteceu em agosto de 2017, quando li maravilhado, um
resumo da vida e obra da polonesa Santa Irmã Maria Faustina Kowalska
(1905-1938).
Seu
livro “Diário – A Misericórdia Divina na Minha Vida” tem 495 páginas e muitas
fotos, Editora Apostolado da Divina Misericórdia, de Curitiba, lançada em 1993,
já está na 41ª edição.
Faustina,
que nasceu Elena, começou a receber mensagens e visões do próprio Jesus. Fica a
critério de cada um acreditar, mas eu creio e vejo no fato, uma obra mediúnica
de grande quilate literário e divino.
Cristo
apareceu para ela e pediu que fosse anotando tudo em um caderno. Todas as
palavras do sublime Galileu estão em negrito, facilmente identificáveis,
portanto.
Atualmente
é um dos meus muitos livros de estudos, pesquisas, vivências, preces e orações.
A
primeira frase de Jesus está na página 7, ainda na Introdução. Diz Ele: “Até
quando hei de ter paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?” (Diário
9). Estas expressões podemos e devemos aplica-las de forma holística, isto é,
ao todo. Em qualquer situação. É uma oportuna admoestação de Jesus, que pode e
deve ser lida de forma pessoal e social.
E
eu transplanto-a para o nosso querido Brasil: “Até quando Pindorama hei de ter
paciência contigo e até quando tu Me desiludirás?”
Os
“malfeitos” são tantos e inimagináveis que atualmente não mais nos
surpreendemos, apenas coletamos as tristes estatísticas.
Penso
que está na hora de vermos em Jesus Misericordioso o grande líder de nossa
Nação. Grande Mestre, Grande Professor, Grande Pedagogo para que possamos
construir uma “Terra das Palmeiras” bem mais agradável para todos nós.
Vou
aos poucos fazer uma hermenêutica, isto é, uma leitura interpretativa desta
obra que passou a me inspirar.
A
segunda citação de Jesus, ainda na página 7 declara:
“Tu
me infligirás tamanha dor, se saíres desta congregação! Chamei-te para este e
não para outro lugar e preparei muitas graças para ti” (D.19).
A
letra “D” entre parênteses identifica o nome do livro: “Diário” e a inserção na
seqüência das frases do Senhor Cristo.
Antes
de começar as anotações a freira Irmã Faustina chateou-se e pensou em mudar de
convento. Mas o Mestre Jesus queria que partisse dali, daquele convento na
Polônia esta obra básica para o Terceiro Milênio. É uma espécie de Novo
Evangelho e assim eu tenho “dialogado” com ele, livro e com Ele, Jesus
Misericordioso.
E
por quê Cristo não queria que ela mudasse de mosteiro? Porque estavam reunidas
naquela Casa conventual em Varsóvia, pessoas de grande espiritualidade que, com
suas ótimas vibrações iriam ajudar e dar suporte aos textos místicos literários
que estavam para vir a lume. Chatura? Chatice? Tem em qualquer canto e
precisamos aprender a conviver com elas e ultrapassa-las
Uma
das tarefas que Cristo deu à Faustina foi divulgar aos quatro cantos do mundo “a
grande Hora da Misericórdia”. Todo dia, às 15 horas, onde quer que o leitor
esteja, por alguns segundos lembre-se nesta precisa hora, mágico momento, que
foi o precioso segundo em que Jesus faleceu na Cruz.
É
o Tempo de Luz, de Harmonia de agradecer à Santa Missão do Sábio Nazareno.
Conecte-se, por alguns instantes, discretamente, sem ninguém perceber e faça
uma mini oração, uma rápida prece, solicitando saúde e bênçãos para você ou
para outras pessoas que você queira encaminhar felicidades. É a Terapia Diária
das 15 Horas.
E
Lembre-se... Jesus é só Misericórdia. Ele pede que Faustina diga isso para
todas as pessoas, daqui para frente chama-lo como Jesus Misericordioso, Cristo
Misericordioso e então Ele vai nos “preparar muitas graças”.
E
o que é “Misericordioso”? O Dicionário Etimológico Nova Fronteira, do mestre
Antonio Geraldo da Cunha, informa que esta palavra surgiu na Língua Portuguesa,
a partir do antigo Latim, no século XIII para explicar que o Cristo acolhe as
nossas misérias, as nossas dores, as nossas tristezas, as nossas angústias e
transforma-as em Luz, transmuta-as em saúdes.
Saúdes
está no plural pois são Saúdes holísticas (termo grego que indica “holos” o
todo, abrangente...) saúde física, saúde mental, saúde espiritual, saúde
emocional, saúde financeira, saúde social, saúde afetiva, saúde educacional
etc.
A
meu ver, não é um simples livro, é um grande marco espiritual literário da
humanidade.
Voltaremos
a Ele...