sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

Literatura Druída



Sabedoria das Florestas

Assim é conhecida a Tradição Druida, lembro de Allan Kardec, quando afirmou, certa feita, em vidas anteriores havia sido  sacerdote druída. Ou seja, nessa encarnação druída Kardec já teve contato com o Darma Budista.

Daisaku Ikeda, presidente de uma das linhagens do Budismo Nichiren, BSGI – Brasil Soka Gakai Internacional diz em seu livro “Budismo, o Primeiro Milênio”, editora Record, 1977:

“O professor Hajime Nakamura dá certo número de outros exemplos da possível ou provável influência budista no Ocidente. Segundo ele, restos de mosteiros budistas foram encontrados no norte da Europa, e em 1954 uma pequena estátua budista veio a lume na Suécia. Sugeriu-se mesmo que o Budismo chegou às ilhas Britânicas antes do Cristianismo. Essa tese repousa numa informação feita por Orígenes em seu comentário ao Livro de Ezequiel, escrito por volta do ano 230 d.C., e que diz: “Naquela ilha (Britânica) os sacerdotes druídas e os budistas já disseminaram os ensinamentos sobre a unicidade de Deus, e por essa razão os habitantes já estão inclinados para ele (o Cristianismo)”. Podemos apenas maravilhar-nos que a influência budista tenha chegado mesmo aos celtas, nas Ilhas Britânicas, na própria borda mais ocidental da Europa” (página 79).

Estas reflexões me vêm à mente quando estou diante da ótima obra “Elementos da Tradição Druida”, de Philip Carr-Gomm, Ediouro, 1994.

Na página 52, escreve: “Como alguém pode ser um Druída Zen? O druidismo tem forte influência zen dentro dele. O psiquiatra R.D.Laing amigo do Dr. Graham Howe, reputou o trabalho como “escritos existenciais e zen”. E o que poderia ser mais zen do que os maciços portões de Stonehenge? Muitos druídas podem combinar suas práticas e conhecimentos com o cristianismo e com o wicca, com as práticas dos índios americanos ou com o budismo. O druidismo amplia nossa percepção dos outros caminhos, ao invés de diminuí-la. Ele cria pontes, não barreiras”.

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