Aniversário
Era o dia do aniversário de Jesus. Ele
iria completar 13 anos. Também era o dia de nossa partida para a Ásia, onde
acontecia o apogeu da civilização budista.
Junto com nossa família estavam os três
lamas tibetanos, preceptores de meu primo. Estes três lamas eram da mesma
linhagem dos que visitaram Jesus quando ele nasceu. Lembrem que a Bíblia fala
em três magos do Oriente. E por que três? Para manter a tradição das Três
Jóias: um chamava-se Buddhayana (Caminho de Buddha), o segundo Dhammayana
(Caminho da Doutrina) e o terceiro Sanghayana (Caminho da Comunidade de
Discípulos).
Popularmente inventaram nomes
ocidentais para estes lamas, pois os que citei, eram nomes monásticos,
iniciáticos. E o Evangelho de Mateus, que traz a referência não diz os nomes,
apenas que eram magos do Oriente.
Após a cerimônia de aniversário, nos
levantamos e houve as despedidas de praxe, abraços e beijos. Éramos cinco.
Montamos em camelos e seguimos viagem. Jesus, eu e os três lamas.
Buddhayana era o líder, e para termos
sorte na viagem, recitamos três vezes a “Homenagem: Adoração a Ele, o
Abençoado, o Perfeito, o Supremo Iluminado, Senhor Buddha”.
Com esta oração, o praticante está
protegido. As forças celestiais chegam para nos guardar. Recomendo aos leitores,
diariamente, fazerem esta prece, no mínimo três vezes.
Desde o nascimento, Jesus teve os lamas
por perto, assim, ele tinha familiaridade com alguns textos budistas.
Essa parte da História é pouco
divulgada, mas por onde Jesus andava tinham lamas por perto. Mesmo quando ele
foi para o Egito. O Ensinamento do Mestre Buddha era muito divulgado.
Isso é um fato perfeitamente natural.
Hoje em dia, os estudiosos vão para outros países fazerem seus cursos de
formação, aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação, MBA, mestrado, doutorado,
pós-doutorado e afins. E assim ocorreu com o meu primo.
Sorte minha que, na qualidade de
segurança da comitiva muito aprendi.
Os lamas disseram que em vidas
anteriores, quando Jesus era um amável Buddha, eu era, também, primo, discípulo
e segurança.
Repito, sorte minha e quero agora
compartilhar com os leitores o que vivenciei.
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