Cargo é Vaidade
Durante a Era Meiji
(1867-1902) no Japão, o governador da importante cidade de Kioto, chamava-se
Kitagaki.
Na mesma época havia
um monge budista famoso, chamado Keichu, era o superior do Templo Tofuku, uma
espécie de catedral.
Belo dia o governador
pensou em visitar o Templo e enviou um cartão de visita por um dos assessores,
para marcar a audiência.
Quando o Venerável
religioso leu: “Kitagaki, governador de Kioto” exclamou: “Não tenho nada a
tratar com esta pessoa, diga para ele ir embora daqui”.
Desapontado o assessor
ficou preocupado com a coragem do sacerdote, pediu desculpas e voltou para o
palácio.
Contou o acontecido ao
chefe que, entendeu o recado, com um lápis riscou a palavra “Governador” e
mandou de volta o assistente.
Ao ler o cartão
riscado, o monge exclamou: “Oh! É Kitagaki, quero vê-lo, vamos marcar a reunião
!”
Moral da História: o monge queria conversar com o ser humano, saber de sua vida, alegrias e tristezas, e não com dialogar formalmente com o rótulo, com o título...
Fonte: Zen Flesh, Zen
Bones (carne zen, ossos zen), na tradução: Histórias Zen compiladas por Paul
Reps, editora Teosófica, 1999.
2 comentários:
Você que escreveu:
"O Caminho da Autoperfeição"
Livraria Freitas Bastos
?
Sim, Denis, escrevi. Obrigado por ler o meu blog.
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