segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Literatura PET



Buddha e os Animais


Por ser só Amor Incondicional, sem esperar nada em troca; e por ser Compaixão 100%, o Grande Espírito Senhor Buddha quando esteve encarnado no corpo do nepalês Sidarta Gautama, século 6 antes da Era Comum, também conhecida como antes da Era Cristã, ao longo de seus 80 anos, sempre teve o apoio, a simpatia e a proteção dos animais, mesmo os mais ferozes.

São conhecidas as imagens dele meditando na chuva e uma serpente naja, com suas cartilagens abertas, protegendo-o da intempérie do Tempo.

Ele sempre dormiu em cavernas, grutas ou embaixo das árvores e nunca, nenhum texto canônico, pré ou pós-canônico afirma que ele foi molestado por algum animal. Ao contrário, sempre foi protegido.

Os animais também ouviam as pregações do Darma (Doutrina Budista), a Budologia sempre disse que podemos reencarnar/renascer em animais, vegetais e minerais...

No quesito vegetariano, algumas linhagens são vegetarianas, outras não, parte-se do princípio de que, budisticamente/compassivamente, as espécies sacrificadas estão oferecendo suas vidas para os humanos sobreviverem... já que os vegetais também sentem “dor” ao serem deglutidos, ou na panela, no prato ou seja, eles também estão doando suas vidas para os seres humanos continuarem vivendo... e ao final nós seremos devorados pelos micróbios, vermes e demais insetos quando sepultados, mesmo que sejamos incinerados, as cinzas sofrerão processo semelhante de decomposição.

Uma emanação da Energia de Iluminação é Kwan Yin, a Deusa da Misericórdia que se manifesta de 33 formas, uma delas é Batto Kanon – Protetora dos Animais. Portanto, peça a Ela, ore a ela para cuidar dos seus animais de estimação.

Prece: “Namu Batto Kannon = Eu me refugio e Louvada sejas ó Iluminada Batto Kannon, protetora dos animais, por favor, proteja, cuide bem de...(nome do animal). Gratidão. Assim seja !”


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Proteções Dármicas



Bênção Búdica


“Que todos os Espíritos protejam os seres humanos. E as pessoas que fazem caridade sejam ainda mais protegidas por todos os Espíritos”(releitura: página 12, estrofe 2, edição datilografada,1980).

Comentário:

Só mesmo o Buda para recomendar algo assim. “Que todos os Espíritos Bons te Protejam”, mas quando Ele fala “todos” isso quer dizer que os “maus” nessa hora agem como bons e então também protegem as pessoas. Deixam de ser negativos e tornam-se positivos.

É imenso o número total de Espíritos que compõe o Universo, imagine todos eles protegendo você e os seus... Imagine todos nós protegendo todos nós.

Uns ajudando outros infindavelmente.

Este é o princípio da Compaixão Búdica !

Fonte: Cathubanna Vara Páli = www.rogelsamuel.com.br



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

Literatura Meditativa



Revista Oásis


O site www.brasil247.com.br   na área de política, tem uma revista on line muito boa, que trata de assuntos variados no âmbito das Ciências Humanas.

A edição desta semana traz em destaque excelente matéria sobre a “Atenção Plena”, que vem a ser a forma de meditação que iluminou o Buddha. Os sinônimos são: plena atenção, atenção minuciosa, atentividade, zen, mindfulness (inglês), vipássana (páli), vipasyana (sânscrito) etc.

O tema nos faz lembrar do ótimo livro “Transformação e Cura”, autoria do monge budista vietnamita radicado em Paris, Thich Nhat Hanh. A obra, de capa dura, tem 184 páginas, editora Bodigaya, do RS, e o conteúdo é o texto clássico “Sutra (ensinamento) sobre os 4 Estabelecimentos da Mente Atenta” com os devidos comentários.

Parabenizo os editores tanto do 247, quanto da Oásis. Boas leituras e bons estudos.



terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Literatura kalmika



Literatura Lamaísta


Ando relendo, trelendo, polilendo a obra clássica “A Voz da Silêncio”, de Helena Petróvna Blavatsky, desta feita, uma tradução com base em 1889, publicada no Brasil pela editora Pensmento, em 1976.

Já falei em outra oportunidade da poética tradução feita em Portugal, pelo grande Fernando Pessoa, edição da Teosófica, 2011. Existe também apresentação bela feita por Murilo Nunes de Azevedo, monge budista Terra Pura, pela editora Civilização Brasileira, anos 1970.

Blavtsky nasceu e se criou na antiga Rússia, em Astracã, na República da Kalmíkia ou Calmúdia, o único país oficialmente budista (Lamaísta) da Europa. Helena ficava temporadas em casa de sua avó, praticante budista que levava a neta para o Templo do Darma, perto de onde moravam. O avô de Petróvna foi governador na Saratóvia, quando a neta tinha 11 anos.

É um Lamaísmo Esotérico Ocultista que muito influenciou Helena, em suas viagens pela Índia, na maturidade. A missão de Blavatsky foi divulgar esse Caminho ao Ocidente, um Budismo Popular, do povão, da massa da Ásia Central, um Budismo bem místico, bem devocional.

“A Voz do Silêncio” sendo um livro sagrado, na citada região, requer em seus 316 versículos, muitas releituras, interpretações e reflexões.

Uma das recomendações do texto é, ao lermos, ouvirmos o Ensinamento da Natureza Mãe, que o Zen-Budismo costuma chamar de “Natureza Búdica”.

Antes de lermos/relermos cada item, fazermos pequena prece para ajudar no entendimento:

“Ó Mãe Natureza, por favor, abre o nosso Ser, a nossa Alma, abre todas as células físicas e invisíveis para que possamos aprender e apreender melhor tuas santas e Búdicas palavras”.

É um livro auto-iniciático e por isso, nem sempre é fácil a primeira leitura. Mas, aos poucos, vamos compreendendo que, por ser muito simples... se torna hermética a leitura desta bonita Filosofia.



domingo, 1 de fevereiro de 2015

Santa Teresa, RJ.



O MIRANTE
Boletim On Line de Santa Teresa - Nº 3 – Fevereiro de 2015 - Rio – RJ

Editorial:              HINO AO BAIRRO

Quando cheguei a Santa Teresa, em 1972, participei de um evento no pátio da Igreja Nossa Senhora do Largo das Neves, onde, ao lado, existia um Colégio Estadual, não lembro o nome.

Os alunos cantaram o “Hino do Bairro”, mas só gravei um trecho da primeira estrofe que dizia: “Santa Teresa, tenho certeza, que na Guanabara não há outro bairro igual”.

Por favor, quem souber, ajude-nos a descobrir o paradeiro do citado Hino, letra e música. Desde já, agradecemos.

Bom Carnaval: brincando, trabalhando ou descansando, aproveitem !

Notícias:

* Caminhões pesadões, a meu ver, não deviam circular em Santa Teresa. Bem sei que, na Constituição existe o direito de ir e vir, mas com um pouco de bom senso a questão pode ser evitada. É só a prefeitura baixar uma norma e colocar guardas da CET-Rio em cada uma das 16 saídas do bairro, 24 horas por dia... e assim ajudará muitos a terem emprego e micro-caminhões como os micro-ônibus teriam acesso. Falei 24 horas porque já vi, às 5 horas da madrugada caminhão pesadão, fechadão, altão circulando pela Almirante Alexandrino.

* O MIRANTE: Mirar, olhar, cuidar, observar. É um abraço literário e poético nos amigos, moradores e visitantes.

*Este boletim e os números anteriores, estão no blog http://estudoliteraturas.blogspot.com.br     colaborações inteiramente grátis, sem fins lucrativos. Nosso compromisso é com o BEM – Boas Energias Moradores ! Visitantes, Amigos e Turistas – claro – também são bem-vindos.

* A Comlurb presta um ótimo serviço ao bairro, mas os caminhões pesadões podem ser trocados por caminhões menores.

* Morador, ajude a cuidar do bairro: as ruas e esquinas são uma extensão da sua casa. Cuide bem das ladeiras. Visitante, seja bem-vindo (a), mas, por favor, mantenha a harmonia do local.

* Por falar no aumento dos ônibus, aguardamos a tarifa mais baixa, mediante o apoio do Ministério Público.

* E os ônibus 006 ? que tinham o preço de 0,60 (sessenta centavos) substituindo o antigo bonde Dois Irmãos ? Alô autoridades, srs deputados estaduais e vereadores esperamos solidariedade. A linha 014, cujo percurso é menor tem o “sessentinha”, mas e o 006? Se não me falha a memória eram dois ônibus em cada linha?

* Festas em altos sons, madrugada adentro, além de fazer mal à saúde de todos (as) é prejudicial à fauna e a flora: animais domésticos, aves e insetos que moram nas árvores, andam estressados, plantas idem.

* Uma vez surgiu um debate no bairro sobre os decibéis. Os defensores do estardalhaço diziam que “música não é barulho”. Ora, a música mais harmoniosa, em possantes caixas com alto-falantes ensurdecedores é barulho sim... melhor é adequar-se à Lei que fala no tratamento acústico das paredes e, se  a festa é ao ar livre, respeitemos também os decibéis que a Prefeitura regulamenta.

* No Dicionário, “Mirar, olhar” tem o sentido de cuidar e cuidar também tem o sentido de “Amor Incondicional”... sem esperar nada em troca... por isso é Amor.

* Respeitamos todas as Religiões, mas solicitamos, por favor, não queiram nos converter com os alto-falantes em desesperadas alturas. E por falar em Bíblia, concordamos: “Aquietai-vos... (Salmo 46:10). Mais adiante, o mesmo versículo fala em “Exaltar”... A Exaltação pode ser silenciosa... como uma boa Oração.

* Crianças do “Balé de Santa Teresa” apresentaram-se no Museu Benjamin Constant com o Coral de mesmo nome. Parabéns !

* Excelente a idéia do Mutirão de Limpeza do Mirante Rato Molhado. Parabéns aos envolvidos. Quanto a trocar o nome do mesmo, concordo com o presidente da Amast, só uma pesquisa/plebiscito virtual. Já pensaram se algum “naturalista” resolve fazer campanha para trocar o nome do Pão de Açúcar, pois o excesso de doce pode provocar diabetes?

* A antiga Rua Mauá, belo dia trocaram de nome e virou Paschoal Carlos Magno. Respeito a homenagem ao autor... mas poderia ser em outro local, um bairro novo, uma rua nova etc.

* O Rato, Molhado ou não... tem a sua função no Ecossistema ! Na web encontramos um grupo sertanejo com o nome “Forró do Rato Molhado” e música  de uma banda de rock argentino.

* Os ratos de laboratório (camundongos), molhados ou não, prestam uma grande serviço à Humanidade; oferecem suas vidas para que cientistas descubram vacinas, remédios os mais diversos... nossa Gratidão a eles.

Livro do Mês: A escritora Cristina da Costa Pereira, que já morou no bairro, e agora mora ali, pertinho, na descida que vai para Laranjeiras, publicou pela editora Rocco, o ótimo volume: “Os Ciganos Ainda Estão na Estrada”. Fruto de uma bonita pesquisa que ela fez, investigando a etnia originária da Índia e que se espalhou por todo o planeta em verdadeira Diáspora.