domingo, 26 de dezembro de 2010

Holocracia e Socioholismo

O mundo muda, quer queiram quer não. Estamos nos encaminhando para a Holocracia e o Socioholismo. Aos poucos, sem pressa, sem violências, inspirados em Gandhi.

A Democracia, como a conhecemos no Ocidente, vem do Capitalismo-Neoliberalismo-Consumismo que é excludente, alguns poucos explorando muitos. Este sistema apoiou a escravidão de índios e negros em tempos idos; exterminou praticamente todos os índios, milhões, nas Américas e quanto aos negros a barbárie foi e continua sendo terrível.

Pode-se dizer que na época dos descobrimentos o Capitalismo-Neoliberalismo-Consumismo Ocidental ainda não estava consolidado, mas estava a caminho. E no caso brasileiro são 500 anos, 5 séculos, meio milênio de tragédias absurdas, ainda hoje, lamentavelmente, presentes.

O Capitalismo-Neoliberalismo-Consumismo também inventou a bomba atômica; jogou duas sobre civis japoneses matando milhares; jogou napalm, um desfoliante químico em crianças indefesas no Vietnã, entre outras atrocidades. Penso que os vocábulos, democracia-capitalismo e socialismos estão condenados e com o passar do tempo vão desaparecer, virar, apenas, lições em um livro de História.

Os socialismos, que eram uma esperança para a melhoria do sistema acima, faleceram, coletivamente, nos anos 1990 com a perestroika e a glasnost. Como diz a Bíblia: não vai restar pedra sobre pedra em relação a estas iniqüidades, Jericós contemporâneas. É preciso ver que na antiguidade ateniense a democracia aceitava a escravidão e, infelizmente, tem sido assim até hoje, entra governo sai governo, entra sistema sai sistema, escravos modernos com carteira assinada ganhando salário mínimo, na fila do SUS ou espremidos em um transporte coletivo deficiente.

Então, iniciando a segunda década do século 21, 2011, queremos propor a Holocracia e o Socioholismo. São neologismos que já estão na internet. Vem de “holos”, do grego, o “todo”. Um sistema econômico e social mais espiritualizado, mais alternativo, mais altruísta, claro – repetimos – sem pressa, talvez para o final deste milênio.

Mestre Antonio Houaiss já dicionarizou os termos afins: holística e holismo. Simon Blackburn, professor da Universidade de Oxford também fala sobre o assunto, em seu Dicionário Oxford de Filosofia, publicado no Brasil pela editora Jorge Zahar, 1997. Quanto a Bíblia, procure no Antigo Testamento, quando os muros da cidade de Jericó foram destruídos.

É tempo de Holocracia e Socioholismo, sejam bem-vindos a este novo paradigma.

domingo, 19 de dezembro de 2010

Heidegger e o Protestantismo

Antes de inclinar-se para o estudo e a pesquisa do Zen-Budismo, o pensador alemão aproximou-se da religião protestante.

Nascido em lar católico, seu pai era o sineiro, zelador e coroinha da paróquia local, Heidegger (1889 - 1976), chegou a ir para o seminário jesuíta, mas não foi ordenado na Companhia de Jesus, prefere a cátedra de filosofia.

Em 1917 casou com a protestante (luterana) Elfride Petri. Talvez a esposa tenha ajudado um pouco, visto que, dois anos mais tarde, ao nascer o primeiro filho não batizaram a criança conforme o costume católico.

Elfride escreveu ao bispo da cidade explicando os motivos de não batizar o menino e entre outras afirmou:

“O meu marido já não possui a sua crença religiosa e eu também não a encontrei (...) Lemos, conversamos, refletimos e rezamos, muito em conjunto, chegando, só agora à conclusão de que ambos pensamos de forma protestante” (página 111).

O pensador Edmund Husserl, professor de Martin Heidegger, na ocasião escreveu:

“A minha influência filosófica tem, certamente, algo de revolucionário; evangélicos tornam-se católicos, católicos tornam-se evangélicos. Contudo, não pretendo catolizar ou evangelizar: nada mais quero do que conduzir a juventude à seriedade radical de um pensamento que evita ocultar e violar os ideais determinantes e necessários para todo o pensamento racional (...) não exercitei qualquer influência na conversão para o protestantismo, de Heidegger e Oxner, se bem que veja isto de bom grado na qualidade de cristão livre (...) quer dizer `protestante adogmático` (páginas 119 e 120).

Maiores detalhes o leitor encontra no ótimo livro Martin Heidegger – A Caminho Da Sua Biografia, de Hugo Ott, publicado no ano 2000, em Lisboa, pela editora Instituto Piaget, 366 páginas.

O autor, Hugo Ott, é professor de História da Economia e História da Sociologia na Universidade de Freiburg, justamente onde Heidegger estudou.

Renomados teólogos protestantes da atualidade, em diversos países, investigam e admiram o pensamento de Heidegger.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Carne Zen, Ossos Zen

Meados do século XX, foi publicado na língua inglesa, o livro clássico Zen Flesh, Zen Bones, uma ótima coletânea de textos Zen, do pesquisador Paul Reps.

Em 1999, saiu em português a excelente tradução pela editora Teosófica, mas com o título Histórias Zen, 182 páginas.

Vejamos uma história resumida, páginas 22/23:

“Vinte monges e uma monja, cujo nome era Eshun, estavam praticando meditação com um certo mestre Zen.

Eshun era muito bonita, embora sua cabeça estivesse raspada e sua vestimenta fosse simples. Vários monges a desejavam secretamente. Um deles escreveu a ela uma carta de amor, insistindo em um encontro reservado.

Eshun não respondeu. No dia seguinte, o mestre deu uma palestra para o grupo, e quando a aula terminou. Eshun levantou-se. Dirigindo-se ao monge que tinha lhe escrito, disse: “Se você realmente me ama tanto, venha e me abrace agora”.

Moral da história: se você ama, ame abertamente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Feminino e o Sagrado

Mais um ótimo livro que recomendamos aos leitores, em homenagem às origens búlgaras de nossa presidente Dilma Roussef.

Com o título acima, foi publicado pela Rocco, 2001, 220 páginas. Autoras: Catherine Clément e Julia Kristeva. A primeira é francesa, professora de filosofia na Universidade de Paris, desde 1978.

A segunda, Júlia Kristeva, nasceu na Bulgária e reside na capital francesa desde 1966. É professora de Lingüística na Universidade de Paris. Seu trabalho é abrangente e aborda psicanálise, filosofia, semiologia, teoria literária e psicologia.

O livro em questão foi idéia de Kristeva e consiste na troca de cartas entre as duas, nas muitas e diferentes viagens que fizeram. Tratam das grandes religiões mundiais, mas também de Madonna, Madre Teresa de Calcutá, Catarina de Siena, Eva Perón, Diana Spencer, algumas mulheres da Bíblia, Tara, divindade budista etc.

“(...) Foi assim que compreendemos, que sendo profanas, as verdadeiras preocupações tem a ver com o Sagrado. Não estávamos mais “fora”, estávamos “dentro”. É a vida – com efeito” - afirmam as duas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Literatura e Sociedade na Bulgária - Primórdios

Em homenagem à nossa presidente eleita Dilma Roussef, transcrevemos um pouco do excelente capítulo sobre a Literatura e a Língua da Bulgária, país de origem dos pais de nossa eleita Chefe de Estado.

Fonte: História das Literaturas Universais, editorial Estampa, Lisboa, 1974.

“Os búlgaros residem na zona oriental do território ocupado pelos eslavos do sul e viveram, durante séculos, nas vizinhanças dos centros de poder dos grandes impérios bizantino e otomano, sofrendo portanto intensamente a sua influência.

“De entre todos os povos eslavos, o búlgaro é o povo que possui as tradições políticas e estatais mais antigas. No século VII, uma elite de origem turguemena – os chamados proto-búlgaros – unificou a população eslava, numericamente bastante forte, num sólido organismo estatal de tipo militar que, na sua rápida expansão, logo conseguiu ameaçar o império romano do Oriente. Com o andar dos tempos, esta aristocracia proto-búlgara misturou-se com a população local, que acabou por adotar o seu nome. Assim nasce o povo dos “búlgaros”. O processo de fusão é acelerado pela conversão ao cristianismo (Kan Boris foi batizado no ano de 864) e, por seu turno, a adesão à Igreja do Oriente reforçou a influência bizantina sobre o primeiro reino búlgaro.

“A assimilação da obra dos apóstolos eslavos elevou rapidamente a Bulgária a um alto nível cultural. Os discípulos de Cirilo e Metódio transmitiram aos búlgaros a linguagem literária culta da Igreja, que se revelou um instrumento de valor extraordinário para a rápida realização dos seus objetivos políticos, estatais e eclesiásticos. É a este conjunto de condições favoráveis que se deve o fato de a literatura búlgara antiga ter atingido, ainda no tempo do Czar Simeão (falecido em 927), o seu primeiro florescimento, a sua “idade de ouro”, desenvolvendo-se assim consideravelmente antes das outras literaturas eslavas.

“A língua popular que, desde o século XII, se estava a afastar progressivamente da língua escrita e que, na época do domínio turco começou a manifestar todas as características do “búlgaro moderno” mantém-se viva na poesia popular. Pela extraordinária riqueza do seu patrimônio de cantos, nela abundam sobretudo os cantos mitológicos (cantos de fadas e de dragões) e as canções épicas antigas.”

sábado, 4 de setembro de 2010

Bonde Álogo

Entenda-se “Bom de Diálogo”. É um espírito, um ghost, um fantasma gente boa que trafega a esmo em nossos bondinhos de Santa Teresa, RJ. Conheci Bonde Álogo ainda criança. Eu e meu tio Manoel, já falecido, certa feita íamos almoçar, anos 60, lá no antigo SAPS, restaurante popular do tempo de Jango, na Central do Brasil. Os bondes, que andavam por muitas ruas, eram na cor verde e, Bonde Álogo me apareceu sorridente.

Depois, deixaram os bondes para lá. E os carros tomaram conta da cidade. Vez por outra em algum lugar eu falava: “mas os bondes são mais poéticos, não poluem...”. Houve época em que “especilistas” me diziam que os trens eram algo em extinção, muito caro essa engenharia.

Mas, curiosamente, por onde andei em Portugal, Londres, Madrid e França, encontrei trens, metrôs, bondes... então pensei: “Parece que no Brasil, o que não querem é transporte público de qualidade e barato para o povão”. Esquenta não, me respondeu, de outra feita, Bonde Álogo, nós vamos voltar.

Agora, com a crises contemporâneas, inventaram o VLT – Veículo Leve sobre Trilhos. E descobriram que é um transporte bom, pois evita o excesso de carros particulares no tráfego. “Eu não disse que íamos voltar”, confidenciou-me Bonde Álogo uma vez. Já falam em re-colocar trilhos no centro da cidade e em muitas outras cidades do Brasil.

O ser humano é um caso sério, contou-me o querido Bonde Álogo. Primeiro acabam com os bondes e agora descobrem que bonde faz bem à saúde das cidades.

Mais adiante eu escrevo para vocês outros papos que tive com o Bonde Álogo. Gente boa ! Quer dizer, “gente” invisível.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O Projeto

O PROJETO
Agosto - 2010 – nº 1 – Pilar –
Jornalzinho artesanal da Escola Estadual Assis Chateaubriand. Duque de Caxias – RJ – Baixada Fluminense – Prof. Antonio Rocha.

Editorial:

PROJETO DE VIDA

O Dicionário do Mestre Houaiss afirma que a palavra “projeto” entrou na Língua Portuguesa por volta de 1680. Significa, entre outras definições, algo que não está totalmente pronto, acabado. Que precisa de melhoria ao longo do processo.

Assim é este jornalzinho. Vamos precisar do apoio e participação de todos que compõem a nossa escola: desde a direção, passando pela coordenação, professores, demais servidores, alunos, pais e responsáveis.

Todos são convidados a enviar pequenos textos (em função de nosso espaço), notícias, poesias, crônicas etc.

O PROJETO estará também, mensalmente, na internet, no blog http://estudoliteraturas.blogspot.com

Portanto, da EEAC para o mundo, via web. Sendo um projeto artesanal, fica desde já combinado que, todos os que enviarem suas colaborações estarão fazendo gratuitamente em prol da educação, da cultura, do saber e do conhecimento. E aceita estas condições para o bem comum.

Nossa vida também é um projeto, estamos sempre aprendendo.

Poesia do mês:

EEAC - Pilar

O lugar onde eu vivo
É bonito e muito legal
Lições, merendas, estudos
Pesquisas, leituras e tal.

Mas é lá que eu vivo bem
Onde tem o meu canto
Primor de encanto
Minha casa também tem.

Canto no meu canto
Lá no banheiro
Debaixo do chuveiro
Antes de ir para aula.

Estudo na Assis Chateaubriand
Uma Escola Estadual
Fica em Pilar, Duque de Caxias
Terra boa, amiga e fraternal.

Mas falem o que quiser,
Minha poesia de aprendiz
É esboço, projeto de arte.
Acreditem, foi eu quem fiz.

Notícias:
*Neste terceiro bimestre a EEAC estará trabalhando o “Resgate dos Valores”. Tema atualíssimo e de importância para a cidadania. Precisamos estar atentos, aos nossos deveres, com vistas à boa convivência social.

*Aluno muito cuidado
Preste bastante atenção
Estude muito, bastante
Com alegria no coração.

* 22 de agosto é o Dia do Folclore. Nosso país tem um amplo leque de manifestações folclóricas.

* 25 de agosto, Dia de Duque de Caxias. Feliz Aniversário município ! Saúde, paz e prosperidade para todos.

ORGANIZE-SE

Você abriu, feche.
Acendeu, apague.
Desarrumou, arrume.
Sujou, limpe.
Está usando algo, trate-o com carinho.
Quebrou, conserte.
Não sabe consertar, chame quem o faça.
Para usar o que não lhe pertence, peça licença.
Pediu emprestado, devolva.
Não sabe como funciona, não mexa.
É de graça, não desperdice.
Não sabe fazer melhor, não critique.
Prometeu, cumpra.
Ofendeu, desculpe-se.
Falou, assuma.

Seguindo esses preceitos,
Você viverá melhor.

(autor desconhecido)

Pensamento do mês:
“Qualquer um pode zangar-se – isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na medida certa, na hora certa, pelo motivo certo e da maneira certa – não é fácil”.
- Aristóteles (384-322 aC), filósofo grego.


Literatura de Cordel:
No segundo bimestre estudamos um pouco dessa bonita manifestação folclórica e artística de nosso povo. Mas, você sabia que as formas mais antigas de Literatura de Cordel encontramos entre os antigos fenícios, gregos, romanos e cartagineses?

No século XVI, em Portugal se chamava Folhas Soltas ou Volantes e na Espanha Pliegos Sueltos.
Em alguns países da África, de língua francesa, existe a figura do Griôt. É um poeta andarilho que vai de aldeia em aldeia cantando e encantando.

No mês de maio estudamos algumas quadras da “Gramática em Cordel”, do poeta José Maria de Fortaleza.

Dicas Importantes:
Criança maltratada cresce rancorosa e agressiva.

Se tem amigos, a criança desenvolve o sentimento de amizade.

Criança bem aceita, aprende a gostar de si própria e dos outros.

Criança que ganha afeto desenvolve a afeição.

Criança estimulada, aprende com entusiasmo.

Criança valorizada aprende a dar valor às pessoas e ao mundo.

Criança humilhada acumula sentimentos de culpa e revolta.

Criança tratada com justiça, respeita e confia.

Criança que vive em segurança aprende a se sentir segura.

Criança criticada aprende a condenar.

(fonte: internet).


Correspondência:

antoniocpbr@gmail.com

domingo, 18 de julho de 2010

Baixada Fluminense

O professor Sérgio Luiz Monteiro Mesquita, da Rede Estadual – RJ, em importante artigo na revista Pilares da História, nos fala de sua pesquisa sobre o movimento dos trabalhadores nas primeiras décadas do século 20, na Baixada Fluminense. O título: “As lutas operárias nas indústrias têxteis em Magé-RJ (1917-1919).

Sérgio é Mestre em História Política e Relações Internacionais pela UERJ e também pesquisador do Núcleo de Pesquisas Marques da Costa.

A matéria trata da Insurreição Anarquista, em 1918, apoiada pelo Movimento Sindicalista Revolucionário, com reflexos em outros municípios da Baixada Fluminense. Desde 1913 havia, na região, alguns pequenos jornais apoiando a luta dos proletários.

As forças governamentais, como sempre, reprimiram violentamente os insurretos com muitos presos, feridos e mortos.

A citada revista é uma publicação conjunta do Instituto Histórico Vereador Thomé Siqueira Barreto, Câmara Municipal de Duque de Caxias e Associação dos Amigos do Instituto Histórico.

domingo, 13 de junho de 2010

Passarinho no Fio

O título acima é o livro de estréia da médica e poetisa Lúcia Passeri Lavrado, lançado pela editora Multifoco. 50 poesias ilustradas por aquarelas de Raimundo Peres. Poesias e Artes Plásticas juntas formando um todo coeso e belo.

É um pequeno grande livro de bolso. 74 páginas. Os poemas são intimistas, reflexivos, meditativos. Pequenos textos poéticos na forma, mas importantes no conteúdo. Haykais, quase-haikays, a autora constrói e re-constrói as palavras, re-arruma o sentido, indicando que neste exercício literário está também re-construindo-se, re-arrumando-se diante de um mundo que ora se esvai, ora se apresenta totalmente novo, desafiador.

O poema que fala sobre o título acima é um terceto que tece as delicadezas do cotidiano. Cada poema, cada verso é um olhar sobre o dia-adia. Aparentemente simples interiorizações, mas de profundo significado.

As aquarelas, por sua vez, não apenas embelezam as páginas, é a união do texto visual com o texto escrito. Nos lembram o Vazio, que fala o Zen, mas é preciso ver que este vazio não é oco. Este vazio tem muito, está repleto de possibilidades e interpretações. O mesmo acontece com os poemas.

Estão de parabéns, a poetisa e o ilustrador.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Livrezinho - o Combatente da Liberdade

Livrezinho é da Ala Mirim do Partido Livre, o partido do Terceiro Milênio, uma forma diferente de fazer política.

Livre significa: Liberdade, Igualdade, Verdade, Responsabilidade, Educação.

A pessoa só pode votar a partir dos 16 anos, todavia, desde que somos gerados, podemos e devemos ter nossas posições políticas, afinal, política é vida.

Entre outras propostas, o LIVRE pretende melhorar o atual quadro político. Mas, você vai ponderar: ora todos falam isso !

De fato, contudo, Livrezinho está aqui mesmo para não deixar a feijoada ir para o espaço.

Livrezinho é o nosso “livre herói” pronto para defender os valores que regem a sigla partidária.

Livrezinho é um cara tão politizado que, ainda na condição fetal, tinha as suas posições políticas, o que fez o médico exclamar: “Esse menino tem uma posição política bastante livre”.

A meninada vai ver que fazer política partidária com o LIVRE é o maior barato !

www.partidolivre.org.br

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Para Ler O Mundo

Com o título acima, a Editora Scipione acaba de publicar uma ótima coleção de quatro volumes no âmbito da Língua Portuguesa, dedicados do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental. Quase mil páginas bem ilustradas e com ótimo conteúdo.

Três autoras, três professoras: Maria das Graças Leão Sette, Maria Ângela Paulino Teixeira Lopes e Maria do Rozário Starling de Barros, formadas pela UFMG. Graça Sette é coautora de outros livros didáticos e paradidáticos; Maria Ângela Paulino é doutora em Lingüística; Rozário Starling é Mestre em Lingüística.

Entre outros assuntos abordados: construindo os sentidos do texto para as redações, gramática em uso, produzindo textos, apêndice com resumos e esquemas dos tópicos gramaticais estudados.

No final de cada volume, 48 páginas de Assessoria Pedagógica com muitas indicações bibliográficas, orientações e reflexões para os professores organizarem boas aulas.

www.scipione.com.br

sexta-feira, 26 de março de 2010

Saudações Livres

Até prova em contrário, o LIVRE é o primeiro partido político a ter a palavra VERDADE indicada em seu nome.

É um partido para o Terceiro Milênio.

Refletindo nas políticas públicas que vem desde 1500, e que deixam muito a desejar, em função das graves distâncias sociais, o LIVRE pretende construir um novo conceito em política.

Mas para isso precisa do seu apoio. Entre no site e assine a lista.

www.partidolivre.org.br

Liberdade Igualdade Verdade Responsabilidade Educação.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bolsa Partido

Considerando que, daqui para a frente a saída social deve ser pacífica, cordial e pela via parlamentar, proponho que os governos (federal, estadual, municipal) criem a Bolsa Partido, ou seja, toda pessoa que estiver desempregada ou que não tenha recursos financeiros suficientes para gerir a família condignamente, filie-se a um partido político de sua preferência.

Deste modo, a educação política do povo vai melhorando. Observem que estou sendo bem democrata. Qualquer partido plenamente registrado no TRE ou em fase de organização possibilita ao filiado receber a Bolsa Partido.

Ou seja, militância vai se tornar uma profissão. O país vai melhorar e diminuir os profundos desníveis sociais.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Arjuna

É o nome do novo e ótimo tablóide bimestral. Circula no Rio, Salvador, Feira de Santana, Porto Alegre, Caxias do Sul, Pelotas e Vitória. Tem como lema: “o jornal da livre resistência cultural”.

O título Arjuna deriva-se da Bhagavat Gita (A Canção do Senhor), multimilenar livro sagrado da Índia. O homem Arjuna é discípulo do deus Krishna.

Os irmãos Paulo e Flávio Barata e mais Sérgio Abreu tocam o empreendimento para frente.

Nos anos 1970, em Salvador, os irmãos Barata editaram o tablóide Jornal Da Praia, bons tempos da imprensa alternativa.

Arjuna tem poesia, ecologia, artes em geral.

Vida longa ao Arjuna !

Distribuição: sintologosei@yahoo.com

sexta-feira, 5 de março de 2010

Gratus

A palavra “obrigado” em português, ainda que o contexto seja de agradecimento, soa, às vezes, como algo obrigatório, tirânico, ditatorial, autoritário.

Neste sentido queremos sugerir em vez do tradicional “obrigado” colocarmos no lugar o latim Gratus. Até porque, este vocábulo, segundo mestre Antonio Geraldo da Cunha, em seu Dicionário Etimológico, editora Nova Fronteira, 1986, nos informa que Grato em português vem do latim Gratus e significa: agradecido, agradável, aprazível, suave.

Portanto, pronunciando “Muito Grato” estaremos dizendo que a nossa gratidão tem um quê de suavidade por algo muito aprazível que a pessoa nos fez. Veja, aprazível, aquilo que nos causa prazer.

O citado dicionário tem quase mil páginas de maravilhosidades para os que apreciam estudar a origem das palavras e, naturalmente, formularem neologismos.

segunda-feira, 1 de março de 2010

O Islã e a Poligamia

“Nas leis religiosas da antiguidade, não existe nenhuma restrição quanto ao número de esposas que um homem pode ter. Todos os profetas bíblicos eram polígamos. Até na cristandade, que se tornou sinônimo da monogamia, o próprio Jesus Cristo jamais pronunciou uma palavra contra a poligamia; por outro lado, há eminentes teólogos cristãos, como Lutero, Melancton, Bucer e outros que não teriam hesitado em concluir pela legalidade da poligamia a partir da parábola das dez virgens, contida no Evangelho de Mateus (25:1-12), na qual Jesus Cristo prevê a possibilidade de um homem casar-se com até dez moças ao mesmo tempo. Se os cristãos não querem se beneficiar da permissão que o próprio Jesus Cristo parece ter-lhes dado, a lei não está alterada por isso. Isto também vale para os muçulmanos, cuja lei é, além do mais, a única da história, que expressamente limita o número máximo permissível de esposas polígamas.”

- trecho de um folheto: Centro de Divulgação do Islam Para a América Latina, São Paulo, SP.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Partido Livre

Está em fase de organização. Gostei da proposta. O nome LIVRE é uma sigla: Liberdade, Igualdade, Verdade, Responsabilidade, Educação.

Tem uma forte conotação ecológica. O símbolo é um girassol e a bandeira muito bonita. O lema: “Uma forma nova de fazer política”.

Não adianta só falarmos mal dos políticos, pois a vida, em si, é política.

O que eu vejo de bom no LIVRE é um partido novo, do século XXI, sem o ranço dos vícios da política antiga e tradicional dos séculos passados. Cada letra da palavra LIVRE tem um significado muito profundo.

Boa sorte e boas vibrações para o LIVRE e tudo de bom para o novo Brasil que o LIVRE vai ajudar a construir.

www.partidolivre.org.br

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Pragmatismo contrói outras Verdades

É interessante que todo o Ocidente sempre utilizou muito a Verdade em função das palavras de Jesus: “Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará”. A verdade, no estilo antigo, era quase uma coisa religiosa.

Mas, como tudo passa neste mundo, eis que nos Estados Unidos surge uma nova forma de dizer a Verdade: se faz sucesso é Verdade, se é famoso é Verdadeiro. Verdade é Utilidade. Os políticos brasileiros aprenderam bem a lição da Matriz e aplicam-na diuturnamente. Neste sentido Pragmatismo e Oportunismo são sinônimos. É só constatar no dicionário, não estamos falando mal de ninguém nem agredindo. É o que popularmente se diz: “os fins justificam os meios”. É a chamada política de resultados que nos fala sobre as muitas éticas.

É que, antigamente, no tempo dos idealismos, quaisquer que sejam eles, oportunista era o jogador que ficava na “banheira”, perto do gol adversário esperando a bola para chutar e marcar mais um tento. Agora, um executivo e/ou parlamentar ou pessoa pública com senso de oportunidade é algo bem visto.

O Pragmatismo nasceu no século passado, mas como tudo neste mundo anda muito rápido eu já fico pensando qual será a tendência dominante assim que o pragmatismo sair da moda.

Enquanto isso, quem quiser consultar mais sobre o tema recomendo:

- Dicionário Houaiss, editora Objetiva, 2001.

- Dicionário de Filosofia, José Ferrater Mora, editora Martins Fontes, 2001.

- Dicionário Oxford de Filosofia, Simon Blackburn, Jorge Zahar editor, 1997.

- Pragmatismo, Richard Rorty, editora UFMG, 2000.

- Aos Trancos e Barrancos Como O Brasil Deu No Que Deu, Darcy Ribeiro, editora Guanabara Dois, 1985.


- E, os devidos parabéns ao presidente Lula que soube, como ninguém, aplicar o Pragmatismo em terras brasileiras e jogou para o espaço todos os idealismos. Ele está certo, no tempo em que estamos vivendo. Os condoídos com a mudança, como eu era, aprendemos aos trancos e barrancos, como diria o grande Darcy Ribeiro.

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Jesus e a Questão dos Pobres

Parece que não tem jeito não. Em qualquer sistema econômico e político, em qualquer época, os pobres comprovam que as elites não querem ou não podem ou não lhes é permitido governar com equanimidade, com equilíbrio, de forma eqüitativa.

Vejam as sábias palavras de Jesus no Evangelho de Marcos, capítulo 14, versículo 7: “Porque os pobres, sempre os tendes convosco e, quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem, mas a mim nem sempre me tendes”.

O contexto é econômico, desde o versículo 1, leia a Bíblia e o leitor constatará. Não estamos tomando um único versículo de forma isolada e fora de contexto. Pois ainda hoje, em nosso tempo bilhões são os pobres.

Mas, o que é trágico ao analisarmos as palavras de Cristo, é verificar que ele está certo: “sempre” os tendes. Ou seja, não tem solução porque a ganância humana, o apego não tem limites. E Jesus ainda recomenda uma caridadezinha vez por outra: “quando quiserdes, podeis fazer-lhes bem”, ou seja, se os governantes “quisessem” ajudariam, mas eles não querem, não sabem, não podem ou não lhes é permitido.

Não estamos falando de comunismo, uma utopia religiosa que nunca existiu, em parte alguma. Não estamos falando dos socialismos, no plural, pois estes morreram nos anos 1990, com a Perestroika e a Glasnost. Estamos falando do que vigora atualmente, do vencedor Capitalismo e seus sinônimos: Liberalismo, Neoliberalismo, regime de mercado etc. Os vencedores não querem, não podem, não sabem ou não lhes é permitido solucionar a questão da pobreza.

O povo continua perdendo. Não tem escapatória. Em qualquer país do planeta existem pobres, mesmo nos países do chamado primeiro mundo, principalmente agora com esta crise econômica que continua em 2010, milhões de desempregados em todo o planeta.

Como disse, certa feita, um amigo. Estamos a caminho da barbárie. Oremos para que a barbárie não seja tão bárbara.

- Veja também nos Evangelhos de Mateus 26.6-13 e João 12.1-8. Utilizei a Bíblia, edição 1993, da Sociedade Bíblica do Brasil.

- Com a inestimável ajuda, recorro sempre, da Concordância Bíblica Exaustiva, 1990, editora Vida, (1510 páginas de maravilhosos ensinamentos).

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Visualizações Bíblicas

Inúmeras passagens da Bíblia servem como prática de meditação e visualização para fins de cura holística: a cura nos aspectos físicos, orgânicos, emocionais, espirituais, mentais, afetivos, sociais, econômicos, profissionais, sociológicos etc, ou seja, cura no todo. Claro, não se deve esquecer o tratamento tradicional do médico e afins. A Visualização Bíblica age como um complemento.

Quem intuiu esta técnica e já a aplica, há mais de 20 anos é o psiquiatra norte-americano Gerald Epstein, autor de Imagens Que Curam, editora Xenon, 140 páginas.

Ele é pioneiro neste campo terapêutico e nos dá uma visão sobre como a mente pode ajudar a curar o corpo com o poder das imagens. Revolucionária e inspiradora, esta prática é fruto de experiências clínicas, uma contribuição fundamental para a compreensão, restauração e manutenção da unidade saudável do corpomente. Epstein não separa as duas palavras. Aborda o fenômeno corpomente.

O autor afirma que a mente exerce uma enorme influência sobre nosso bem-estar, muitas vezes até determinando a diferença entre saúde e doença.

Obs.: Respeitamos, democraticamente, os que discordam da utilização da Bíblia para fins holísticos. Mas, o texto em si, é patrimônio literário da humanidade e não especificamente de um determinado grupo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

A Questão do Trair

A revista IstoÉ que circula esta semana, tem a matéria sobre traição, o texto pode ser lido online. Aborda o aspecto tradicional do casamento, através da telenovela Viver a Vida, da rede Globo.

O tema nos fez lembrar do ótimo livro Amar Trair, de Aldo Carotenuto, publicado pela editora católica Paulus, 1997, 256 páginas. A obra tem como subtítulo: “Quase uma apologia da traição”.

A traição pode ser de várias formas: afetiva, econômica, ideológica, social, individual, coletiva, política, histórica, partidária, platônica, profissional, religiosa, com os olhos, só no pensamento etc. Parece que, viver é trair, estamos sempre traindo e sendo traídos. A traição pode ser total ou parcial, em todas as áreas acima citadas, e nas que não foram citadas, mediante a interpretação de cada um.

Muitos afirmam que Jesus foi traído por Judas, mas há quem declare que o traído foi Judas, que esperava de Cristo, uma atitude mais politizada de enfrentamento contra o Império Romano, logo... pontos de vista, cada um tem o seu.

O autor, Aldo Carotenuto é psicólogo e um dos maiores estudiosos, em nível internacional, do pensamento de Carl Gustav Jung. É professor da Universidade de Roma, autor de 20 livros traduzidos para vários idiomas. É presidente da Associação Italiana de Psicologia e Literatura, membro da Associação Americana de Psicologia, USA.

Um livro instigante. Através desse estudo ficamos sabendo que trair pode ser um pedido de socorro, de ajuda, em função das carências múltiplas (ver o terceiro parágrafo, o que foi sobre a traição pode ser dito sobre as carências) que todo ser humano tem.

Diz o autor: “Nascemos traídos e com a necessidade de trair para crescermos: é uma lei cármica (...) é esse o significado profundo que o mito hebraico da expulsão do Paraíso terrestre representa simbolicamente (...). Porque a traição é essencialmente “passagem” – é esse seu significado etimológico – “entrega” a outrem (...) é necessária essa “passagem” pela morte, esse reconhecimento do limite, da finitude, esse saber-se traidor e traído”. – páginas 8 e 9.

“A traição repugna a nossa consciência de “puros”, mas, afirma o autor, ela é uma experiência inelutável. (...) Todo indivíduo está sob o imperativo, inscrito na dinâmica evolutiva da psique, de emancipar-se de tudo o que o mantém fiel a uma imagem de si que não lhe corresponde, mas corresponde às exigências do ambiente social ou ao desejo de seus interlocutores”. – capa.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Invenção do Amor Romântico

O título deste ótimo livro é Misoginia Medieval, o subtítulo completo: “E A Invenção Do Amor Romântico Ocidental”, autoria de R. Howard Bloch, professor da Universidade da Califórinia, publicado pela editora 34, em 1995, 280 páginas.

Diz-nos o autor: “A noção de fascinação romântica que governa o que dizemos sobre o amor, o que dizemos àqueles que amamos, o que esperamos que eles nos digam (e dizer que eles dizem), como agimos e esperamos que eles ajam não existia na tradição judaica, germânica, árabe ou hispânica, na Grécia ou na Roma clássica, ou no início da Idade Média. O amor romântico tal como o conhecemos não surgiu até aquilo que algumas vezes se chama a renascença...”.

O professor Luiz Costa Lima, afirma: “Publicado originalmente em 1991, o Misoginia Medieval é um dos livros mais conceituados que as ciências humanas produziram nas últimas décadas”.

Misoginia, o dicionário nos diz que é “repulsa ao sexo feminino”, mas, sabiamente, as mulheres conseguiram reverter esse quadro e hoje imperam na mídia, na política e breve em outras áreas, principalmente em dias de carnaval carioca.

Para fascinação de todos nós que nos maravilhamos com as divinas formas dos corpos femininos.

Ou seja, o romantismo se tornou um estilo de época da Literatura, a indústria do cinema e da cultura de massa: radionovelas, fotonovelas, telenovelas estimulou muito a ilusão e fantasia romântica.

Isto é, romantismo é uma coisa, amor é outra.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Violinos de Barro

É o quinto e ótimo livro da poetisa Mirian de Carvalho. 96 páginas abrangendo 49 poesias enfeixadas em 10 temas.

Percebemos em suas finas e refinadas linhas, versos maduros, fortes e delicados. De um leve erotismo, tênues indicações dos encontros e desencontros dos seres humanos.

Professora doutora da UFRJ, atuou nas áreas de História, Artes e Filosofia. Dedica-se hoje ao seu vigoroso fazer poético.

Vejamos um de seus poemas:

MAÇÃS DE CARNE

Negando-se à paixão, os de exacerbado juízo
elaboravam a neutra geometria dos mapas.
Entanto, nas entranhas da noite, geravam-se
tempestades. E deslizava a quilha.

Seguidor das incertezas da barca,
o viajante da fábula abria as janelas
de um pomar de corais e alimentava-se
do leite que jorrava das tetas das árvores.

Longe da cidade, o marujo
Sugava maçãs de carne.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Sabedoria

"Ao lidar com loucos, a melhor coisa que podemos fazer é fingir que somos sãos".

- Hermann Hesse, escritor alemão, autor do clássico Sidarta.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Romance de Barras - PI

O título do ótimo livro é O Morro Da Casa-Grande, autoria do professor e escritor Dílson Lages Monteiro, 128 páginas, editora Nova Aliança, várias fotos históricas ilustram este romance que se passa na cidade piauiense de Barras, meados do séculos XX, quando a vida ainda era agreste.

Cidade e campo, nessa época, se confundiam e as distâncias pareciam não ter fim. As fazendas ainda estavam de pé como elemento concentrador de renda, mas o modelo socioeconômico já dava sinais de ruína.

Começava a se formar um aglomerado urbano vigoroso, mas negligente às tradições e ao patrimônio cultural. Agredia-se, no silêncio da omissão, a identidade de um núcleo populacional fundado entre a fazenda e a igreja.

Os costumes da vida rural, a infância, a velhice, a morte, a desigualdade social e a fé são alguns dos temas pelos quais transitam os personagens.

www.portalentretextos.com.br

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terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Consuelo

Saudades da copacabanense Consuelo

A UERJ perdeu, no último dia 30 de dezembro, Maria Consuelo Cunha Campos, de 62 anos, uma de suas mais brilhantes expressões. Natural de Porto Quebracho, MS, antes mesmo de completar um ano de idade já “escolhera” residir no Rio de Janeiro. Doutora pela PUC-Rio, era professora de Literatura Brasileira nos cursos de graduação e pós-graduação em Letras da UERJ, onde integrava, também, o corpo de pesquisadores do programa Pró-Afro.
Ensaísta, poeta e contista, membro do Pen Club do Brasil desde 2007 e das associações científicas International Comparative Literature Association, Associação Internacional de Lusitanistas e Associação Brasileira de Literatura Comparada.

Participou de inúmeras comunicações, mesas-redondas e oficinas em congressos e seminários no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Portugal, Holanda e Itália. Recebeu prêmios literários nacionais em ficção, poesia e ensaio, entre eles o prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal para melhor livro de poesia publicado, “Mineiridade” (Achiamê, 1980).

Publicou, entre outros, os seguintes livros: “Sobre o conto brasileiro” (Gradus, 1977); “Inácio de Loyola, o poema de Deus” (Loyola, 1986) e “De Frankenstein ao transgênero: modernidades, trânsitos, gêneros”. (Ágora, 2001)

- o texto acima é de Manoel Marcondes Machado Neto, professor doutor da UERJ - Universidade do Estado do Rio de Janeiro, na Escola de Administração.

- Marcondes e eu tivemos a honra de receber orientação de Consuelo, em 2009, em nossas respectivas pesquisas de pós-doutorado.