DOIS DE NOVEMBRO
No dia dos mortos
Eu celebro a vida
E qual fênix
Renasço das cinzas
Para um mundo melhor
VIVIDA ? !
Você não percebeu
Ficou no gesto
Perdeu-se no movimento
Confundiu meu afeto
Com a mão vulgar...
E indefeso, o carinho
Desfez-se
No ar.
CUIDADO !
Não se arrisque
A achar que já sabes
É tanto o saber
A saber
Que no arriscar
Você pode se perder.
(*) Estas três poesias foram publicadas na revista Oficina Caderno de Poesia, nº 15, 1990, 108 páginas, bem editadas pelo professor e mestre em Literatura Brasileira, Francisco Igreja. Nosso bom amigo Igreja faleceu nos anos 1990, quando preparava o seu doutorado na UFRJ.
Fica o registro de sua importância na então chamada Imprensa Alternativa da época. Nossa gratidão a todos os que direta ou indiretamente colaboravam, aos que escreviam e liam idem.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
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