O leitor vai ficar sabendo: “Entre os discípulos de Jesus encontravam-se, porventura, membros dos ambientes radicais anti-romanos? Que atitude assumiu Jesus diante dos grupos religiosos de seu tempo? Terá ele sofrido influência dos essênios que, em Qumrã, levavam uma vida de tipo conventual?
“A resposta a tais perguntas pressupõe que se conheçam os partidos religiosos hebraicos da época neotestamentária. O presente estudo trata desses partidos: da história que os precedeu, do nascimento deles e do significado que tiveram. Mostra como, do movimento dos assideus, que se opôs a helenização do mundo hebraico, nasceram os fariseus e os essênios”.
Ficamos sabendo também que existiam essênios radicais (página 10), os saduceus também constituíam um partido (página 15), idem para hasidim apocalípticos, macabeus, companheiros fariseus, haviam dissidentes e secessionistas, diversos grupos (página 29), sediciosos, zelotes, sicários, insurretos.
“É difícil reduzir a um denominador comum os grupos hebraicos que se sublevaram contra Roma, porque eles lutaram violentamente não só contra Roma, mas também entre si” (página 77).
O historiador Flávio Josefo, da época, fala em um grupo “homens com punhal” que usavam táticas de guerrilha.
Alguns grupos eram “partidos revolucionários anti-romanos”. Certa feita foi registrado um documento por Ananias, de descendência sacerdotal: “Reza pela paz do império (isto é, de Roma) porque, sem o temor que ele incute, qualquer um já haveria devorado vivo o seu próximo” (página 79).
Perguntamos o que significa a frase acima: canibalismo?
Uma obra reveladora !
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