segunda-feira, 27 de maio de 2013

Moradores de Santa




Moradores na Praça

Um pequeno grupo de moradores e amigos de Santa Teresa, o aprazível bairro carioca, está se reunindo todo domingo à tarde, às 16 horas para cuidar da Praça Odilo Costa Neto e plantar árvores, desde abril de 2013.

Até agora já foram plantadas: uma Jussara, que é uma palmeirinha; um pé de pitanga, um ipê rosa; outro ipê que não sabemos a cor; um pau Brasil, uma paineira, um pé de cacau; um cajueiro e três trepadeiras em flor.

O trabalho inicial foi recuperar o solo através de capina, afofar a terra e semear feijão preto, girassol e abóbora para recuperar o solo. À medida que os feijões vão florescendo retira-se alguns e começa o plantio, pois a terra já está pronta.

Essa técnica é praticada no Terrapia, que é um grupo de pessoas da FIOCRUZ, na UniRio e em outros locais.

O Cláudio e o Guilherme trouxeram terra boa, Lúcia trouxe varetas, Juarez e Teresa o arame para fazer uma proteção em torno das jovens árvores que foram plantadas pelo Hugo, na última sexta-feira: pau Brasil e ipê rosa. Registre-se que um(a) ilustre desconhecido(a) plantou a paineira há mais de dois meses. Registre-se também que o Paulo, porteiro do prédio em frente, está molhando o local.

É um bonito trabalho coletivo.

Sebastião, de 8 anos, plantou um ipê que ele ganhou no colégio há mais de dois anos. Rudi trouxe o cajueiro e a Ellen plantou. Sendo cantora lírica, quem sabe nos próximos encontros teremos uma bela apresentação. Tivemos até presença internacional: Jussara e Gabriel. Pablo e Thaís apoiando sempre. Nilce com a atividade que lhe é característica também dando a sua força. Sérgio ajudou a cavar. A mentora deste movimento foi a Clara que sempre ajuda a plantar.

Precisamente ontem, 26/05/13, foi uma tarde especial, quando plantamos a pitangueira e o cajueiro. Um dos presentes ao evento, lembrou que era o primeiro dia do Ano Novo Budista e assim, ecologicamente comemoraram o ano 2580.

Vamos proteger o Reino Vegetal, vamos adotar árvores, vamos cuidar das plantas. O Ecossistema agradece.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Hermenêutica Budista


 
Leitura Budista da Bíblia

“Uma pessoa que às vezes se articulou nesse sentido foi a alemã Ayya Khema, monja da tradição Theravada que interpretou textos bíblicos do ponto de vista budista e fundamentou uma hermenêutica budista da Bíblia”.

O trecho acima está na revista on line Rever – Revista de Estudos da Religião, setembro de 2007, páginas 165 a 170.


Na mesma edição ficamos sabendo que  Hischam A. Hapatsch, professor doutor em Teologia pela Universidade Humboldt, Berlin, defendeu tese sobre “A Recepção da Igreja e do Cristianismo no Budismo Alemão”.

Ora, cada país tem a sua forma de ser budista. É por isso, de longa data, desde os anos 1970, defendemos um Budismo Brasileiro, em português, e, naturalmente plural.





domingo, 19 de maio de 2013

Partido Paz



Ativistas da Paz pela Vida

Mais um partido político surge no cenário nacional. Desta feita é o PAZ, que tem como lema uma frase do antigo pensador grego Platão:

“O destino das pessoas justas e boas que não fazem política, é serem governadas por pessoas que não são nem justas nem boas, mas fazem política”.

O modelo que seguem os militantes da nova agremiação tem como base as vidas de Gandhi, Dalai Lama, Buda, Madre Teresa de Calcutá, John Lennon, Martin Luther King, Jesus, São Francisco de Assis, Chico Xavier entre outros.


Fundado no último dia 04/05/13, em Fortaleza, já tem núcleos em diversas localidades.

Luiz Bassuma, ex-deputado (PT-BA) puxa a legenda.

Boa sorte ao PAZ !

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O Primo de Jesus 2



Aniversário

Era o dia do aniversário de Jesus. Ele iria completar 13 anos. Também era o dia de nossa partida para a Ásia, onde acontecia o apogeu da civilização budista.

Junto com nossa família estavam os três lamas tibetanos, preceptores de meu primo. Estes três lamas eram da mesma linhagem dos que visitaram Jesus quando ele nasceu. Lembrem que a Bíblia fala em três magos do Oriente. E por que três? Para manter a tradição das Três Jóias: um chamava-se Buddhayana (Caminho de Buddha), o segundo Dhammayana (Caminho da Doutrina) e o terceiro Sanghayana (Caminho da Comunidade de Discípulos).

Popularmente inventaram nomes ocidentais para estes lamas, pois os que citei, eram nomes monásticos, iniciáticos. E o Evangelho de Mateus, que traz a referência não diz os nomes, apenas que eram magos do Oriente.

Após a cerimônia de aniversário, nos levantamos e houve as despedidas de praxe, abraços e beijos. Éramos cinco. Montamos em camelos e seguimos viagem. Jesus, eu e os três lamas.

Buddhayana era o líder, e para termos sorte na viagem, recitamos três vezes a “Homenagem: Adoração a Ele, o Abençoado, o Perfeito, o Supremo Iluminado, Senhor Buddha”.

Com esta oração, o praticante está protegido. As forças celestiais chegam para nos guardar. Recomendo aos leitores, diariamente, fazerem esta prece, no mínimo três vezes.

Desde o nascimento, Jesus teve os lamas por perto, assim, ele tinha familiaridade com alguns textos budistas.

Essa parte da História é pouco divulgada, mas por onde Jesus andava tinham lamas por perto. Mesmo quando ele foi para o Egito. O Ensinamento do Mestre Buddha era muito divulgado.

Isso é um fato perfeitamente natural. Hoje em dia, os estudiosos vão para outros países fazerem seus cursos de formação, aperfeiçoamento, graduação, pós-graduação, MBA, mestrado, doutorado, pós-doutorado e afins. E assim ocorreu com o meu primo.

Sorte minha que, na qualidade de segurança da comitiva muito aprendi.

Os lamas disseram que em vidas anteriores, quando Jesus era um amável Buddha, eu era, também, primo, discípulo e segurança.

Repito, sorte minha e quero agora compartilhar com os leitores o que vivenciei.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

O primo de Jesus



O Primo de Jesus – Revelações de um Espírito
Texto Mediúnico

Olá amigos e irmãos !
Eu sou primo de Jesus. Não apareço nos livros sagrados do Ocidente, nem nos Evangelhos Apócrifos, melhor assim.

Numa linguagem política atual, vamos dizer que eu pertencia ao quarto ou quinto escalão, sem importância nenhuma. Isso tinha uma razão de ser, questões ideológicas... eu estava ligado ao grupo do preso político Barrabás, que defendia a luta armada contra o Império Romano.

Judas Iscariotes também e por isso levou a culpa de muita coisa, foi uma espécie de bode expiatório. Mas quero lhes dizer que foi um grande revolucionário. Aquela história de 30 moedas é discutível, não existiu. Ele foi enforcado pelos soldados romanos, pois era guerrilheiro, não foi suicídio.

Nós queríamos que Jesus também se tornasse um de nós, mas o meu querido primo discordava de nossos métodos de oposição ao então regime de invasão e ocupação romana.

Quando encarnado fui treinado nas artes militares. E por isso, dos 13 aos 30 anos, no período em que Jesus sumiu, acompanhei-o em sua viagem à Índia, para estudar nos mosteiros budistas. Sendo mais velho eu era uma espécie de segurança.

Vejam que ele era apenas uma criança, um inexperiente menino de 13 anos, apesar de que, em função de suas múltiplas encarnações anteriores, já era portador de considerável sabedoria.

Naquela época, andava pela Palestina uns monges budistas missionários e nossa família tinha contato com eles. Disseram que meu primo Jesus era um “tulku”, isto é, a encarnação de um Buda da antiguidade e assim precisava voltar ao Tibet e regiões limítrofes para aprender com os Lamas.

Então a família me designou para escoltá-lo. E de antigo guerrilheiro acabei me tornando um meditador budista.

Depois eu conto mais.

domingo, 12 de maio de 2013

Gratidão às Mães



A Minha Mãe

Helion Povoa Filho


Depois de um dolorífico martírio
Jesus, ao morrer, no último suspiro,
Falou o nome da mãe na agonia,
Como a sugerir que este sacro amor
Seria o derradeiro pensamento,
O ponto do qual a alma encetaria
O último vôo para o firmamento!

O amor de mãe é a áurea ligação
Unindo a idade jovem à madura.
E o tempo pode a face nos sulcar,
Ou mesmo nossa fronte argentear,
Mas manteremos esta devoção
Ao anjo mais divino e mor fulgor
Que Deus nos concedeu, tão benfazente!

Comentários:

- a poesia acima está na página 40, do ótimo livro “Chuva no Mar”, autoria do citado poeta, médico e docente universitário. Foi publicado em 1988, pela Typelaser Desenvolvimento Editorial.

- Hoje é comemorado o Dia das Mães, e também o Dia de Buda. Certa feita, lendo um trabalho sobre o Budismo Tibetano aprendi que devemos reverenciar todos os seres vivos como se fossem nossas “mãezinhas”. Pois é bem provável que ao longo das infinitas reencarnações anteriores eles, os seres vivos possam ter sido nossas mães, em qualquer um dos planos/reinos visíveis e invisíveis.

- Por conseguinte, saudamos nossas mães anteriores e nossas futuras mães, nas futuras reencarnações.

- a capa do livro Chuva no Mar é da gravurista Heloisa Pires Ferreira.

- o prefácio é do professor doutor Dagmar Aderaldo Chaves, então presidente da Academia Carioca de Letras.

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Luiz Carlos Prestes



Camarada Senador Prestes

Recebo o boletim on line “Alô Senado” que informa, entre outras, houve a “devolução simbólica do mandato do Senador Luiz Carlos Prestes”, uma “dívida histórica”.

Concordo plenamente. Um grande brasileiro que dedicou sua vida à causa do povo.

Tive a honra de conhecê-lo na juventude, nos arriscados tempos da militância no antigo PCB, o Partidão. Escrevíamos nas paredes as iniciais do seu nome Luiz Carlos Prestes, LCP. E quando a direção do colégio nos perguntava o que era aquilo, respondíamos: “são alimentos básicos da humanidade: Leite, Carne e Pão”.

A iniciativa da “devolução” foi do PCdoB, sei que muitos do atual PCB discordaram, mas eu vejo com bons olhos o retorno do título à viúva do Camarada Senador Prestes.

Respeito os dois partidos, evito a concorrência. A meu ver, o significado é importante, para que as novas gerações saibam que na ocasião da ilegalidade, o PCB tinha uma bancada forte no Congresso.

Vamos torcer agora que os demais deputados e vereadores também sejam reconhecidos, por este imenso Brasil.

Mas... o tempo não para... e outro dia em reunião na ABI – Associação Brasileira de Imprensa, RJ, vi os camaradas como eu, cabelos brancos... então pensei o neologismo... querido PCB – Partido dos Cabelos Brancos...

Partido Coração Bondoso... e como fomos partidos...

Uma interpretação espiritualista hoje... por enquanto... o carma negativo do Brasil é essa horrenda disparidade social, que se perpetua há mais de meio milênio... as elites preferem as semi-escravidões maquiadas, presentes nas filas dos hospitais públicos, nos transportes coletivos ineficientes e caros, na educação que deixa muito a desejar, na ilusão do povo infantilizado... carma negativo coletivo... eles, elites, estão vencendo há 513 anos...

Por isso, o Partidão não deu certo.

Muitos vão discordar, mas afirmo, paralelamente à História Social, também há uma História Espiritual.





quarta-feira, 8 de maio de 2013

Feliz Wesak



Dia de Buda

No próximo domingo, 12/05/13, comemoramos o Dia das Mães.

No segundo domingo de maio, também comemoramos o "Dia de Buda".

A Lei nº 12.623 foi assinada no ano passado pela presidenta Dilma, autoria do deputado budista William Won (PPS-SP).
 
Na Lua Cheia (uma data móvel) do mês de maio, este ano será no dia 25/05, tem início o Ano Budista 2580, por isso o decreto presidencial afirmou que "no Calendário Oficial do Brasil o Dia de Buda será comemorado junto com o Dia das Mães", uma data fixa.
 
O grande mestre japonês do século XII, Shinran Shonin (1174-1268), em um de seus famosos poemas afirmou:

"O Buda Sakyamuni é verdadeiramente nosso
compassivo Pai e Mãe."

 
Feliz Wesak !
Feliz 2580, Ano Novo Budista !
Muita Paz e Muita Luz !

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Literatura Ascencionada



Shamballah

Recentemente chegou às minhas mãos o opúsculo “Shambala -  Discursos do Bem Amado Gautama”, publicado em 1984 pela FEEU – Fundação Educacional e Editorial Universalista, de Porto Alegre, que  brinda os leitores com excelentes obras.

São 52 páginas que tem como fonte o Grupo Esotérico Ponte para a Liberdade. Os Mestres Ascencionados deste movimento são Espíritos de Luz, Divindades, Devas e nas páginas 44 e 45, encontramos os trechos afirmando que Lord Gautama é o Senhor do Mundo e Lord Maitreya o Buda da Evolução.

Por isso, o Buda Maitreya está ligado ao mundo atual, contemporâneo, enquanto que Gautama reside na cidade espiritual Shambala, tendo já, fisicamente, cumprido sua missão terrena, mas de lá fica, eternamente nos enviando muita Luz. É só nos conectarmos através das meditações, preces, orações, mantras, pedidos, apelos, decretos e afins.

De acordo com Irvany Bedaque F. Frias, em seu Dicionário Esotérico, publicado em 1996 pela editora Professor Waldomiro Lorenz, do Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, SP, “Shamballah é o país sagrado, berço de Hermes Trimegistos. Construído originalmente no planeta Vênus, e na Terra está situado (invisivelmente) no oeste do Himalaia”. A vida em Vênus não é física, como conhecemos aqui em nosso planeta. É espiritual, invisível, iluminada. Lembremos que a Vida é infinita e abriga infinitas formas de vida.

Ora, antes que nos digam que isso é “doideira”, encaminho os estudiosos para a obra do mestre japonês Ryuho Okawa, reencarnação/renascimento de um antigo Buda que fundou a linhagem Ciência da Felicidade. Nos seus quase mil livros ele afirma que Hermes Trimegisto foi uma encarnação anterior de Sidarta Gautama, o médium que, no século VI antes da era comum, também conhecida como antes de Cristo, revelou o Caminho Budista em nosso tempo. Em um filme de animação produzido por esta escola que já está em vários países, inclusive no Brasil, eles falam de Agartha, uma espécie de governo espiritual mundial. Shambala é a oitava cidade/nação de Agartha.

Não importa quando, belo dia a ciência humana irá constatar a veracidade do que escrevemos acima.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Poética do Dia do Trabalhador



Revolta

Hélion Póvoa Filho*

Revolta é o pão
Do homem sem grão.

Revolta é o berro
Do homem sem terra.

Revolta é o choro
Do homem sem louro.

Revolta é o brado
Do homem sem fado.

Revolta é a fome
Do homem sem nome.

Revolta é a dor
Do homem sem cor.

Revolta é o pego
Do homem sem ego.

Revolta é a vida
Do homem sem lida.

Revolta é a sorte
Do homem sem porte.

Revolta é a morte
Do homem sem norte.

Comentários:

- esta poesia foi publicada no livro “As Estações da Vida”, do médico e poeta Helion Povoa. Editora Scorpio, RJ, 1984.

- a capa é da artista plástica Heloisa Pires Ferreira.

- o prefácio, bastante elogioso, é do também médico e escritor, já falecido, o grande memorialista Pedro Nava.