quinta-feira, 12 de abril de 2012

É Romney


O virtual candidato dos Republicanos às eleições presidenciais dos EEUU, em novembro.

Observo que as grandes mídias brasileiras são pró-Obama, chamam Mit de direita, ora, o presidente Obama também é da direita e qualquer um que sentar na cadeira principal da Casa Branca também será de direita. Pura ingenuidade e idealismo, como li, logo após a eleição de Obama, um bloguista (consagrado blogueiro e jornalista) brasileiro declarar que o presidente Obama era de esquerda. Pois sim...

O outro lado da questão tem a ver conosco. Penso, que a preocupação das grandes mídias, incluindo os blogueiros pró-governo federal sentem que a ascensão do mórmon Romney à presidência do país mais poderoso do planeta Terra pode influenciar, por aqui, os evangélicos.

Noto que, subliminarmente, os comentaristas procuram gafes em Mit e tentam falar que os evangélicos não irão aceitar um mórmon dirigindo a nação.

Lembro e louvo, um belo artigo publicado no blog do Noblat (O Globo) recentemente, com o esclarecedor título: “É a religião, estúpido !” de uma jornalista brasileira que reside nas terras de Tio Sam. Se antes, a preocupação era a economia, queridos, daqui para frente é a religião e os temas morais que vão reger as eleições em todo o mundo.

Portanto, é significativa a chegada de Romney na corrida presidencial, mesmo que ele não ganhe, mas vai ajudar muito no crescimento da religião mórmon em diversos países e não apenas isto.

No Brasil, pode inspirar, e muito, os evangélicos e assim, em 2014 quem sabe o senador Magno Malta se candidate à cabeça de chapa? Cito o senador pois ele tem prestígio nacional e é um aglutinador das diversas denominações protestantes, evangélicas, pentecostais e neopentecostais.

Observem que a então candidata Dilma teve de conversar com os evangélicos antes de sua eleição e, daqui para frente, os evangélicos e demais religiosos estão compreendendo a força  que sempre tiveram e vão colocar os pingos nos “is”.

A Alemanha, que não é nada boba, saiu na frente e elegeu um ex-pastor luterano. Agora os Estados Unidos vão tentar um mórmon; quem sabe o Brasil, em 2014, com o Magno Malta?


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