sábado, 26 de abril de 2014

Resligião e Reslumbrâncias



Resligião é Reslumbrar

Resligião é neologismo. Res = coisa pública. Então, Resligião é a coisa pública tornada Sagrada. Sacra.

Lembra o Budismo, tudo é sagrado, tudo é Deus, tudo é Buda: tomar um café da manhã é um ato sagrado, pode ser praticado como uma celebração litúrgica, um momento orante, meditante.

Acordar, abrir os olhos, lavar o rosto, escovar os dentes, tomar banho, lembra o Satipathana Sutra, o discurso de Buda que fala sobre a Plena Atenção, atenção 24 horas, também conhecida como Meditação Anapana.

“Atender aos chamados da natureza”, como dizia Buddha, para indicar ir ao banheiro: urinar, defecar, isto também é sagrado, é sacrossanto... tão importante quanto querer ir ao Céu ou ao Nirvana. Respeito todos os que discordam deste parágrafo específico e os demais, desta questionante redação.

Resligião, Santidade também é usar o transporte coletivo, tudo é “Obra Divina”, diz a PL – Instituição Religiosa Perfeita Liberdade, inspirada no Budismo, Xintoísmo, do Japão.

Resligião bem pode ser ir para a fila de um hospital público e conversar com os esperantes (aqueles que esperam um melhor atendimento) no sentido de se exigir das autoridades o cumprimento de dias melhores para a população.

Fui ao Dicionário e Mestre Houaiss me diz que o verbo “Reslumbrar” nasceu em 1648, aproximadamente: “transluzir, dar passagem à luz, transparecer, deixar-se ver... Reslumbrância... Reslumbrante”.

Resligião é Reslumbrar-se, promover a auto-reslumbrância, abordar algo reslumbrante.

Resligião é Caminho, novamente Buddha: “tudo é Caminho, você escolhe, de preferência para o Bem”.

domingo, 20 de abril de 2014

Literatura em Aramaico





A Bíblia na Versão “Peshitta”


Hoje, Semana Santa no âmbito cristão. Quero lhes falar da tradução e tradição bíblica em Aramaico, a língua falada por Jesus.

A informação está no ótimo livro “Orações do Cosmos”, é um pequeno grande livro de bolso, publicado pela editora Triom, 1999.

A Obra faz referência aos textos do Reverendo Henry F. Whish, sobre a Versão “Peshitta” dos Quatro Evangelhos, publicada em Londres, em 1883.

E também da “Peshitta Version of the Gospels”, de G.H. Gwilliam, Oxford, 1901.

“Esta versão é disponível através da United Bible Societies. Existe ainda muita controvérsia entre os estudiosos sobre a idade e a autoridade da Peshitta, bem como de outros manuscritos bíblicos antigos.

“(...) a Igreja do Oriente considera a Peshitta como sendo a versão mais antiga e de maior autoridade e confiança da Bíblia. Peshitta quer dizer “simples”, “sincero”, ou ainda “verdade”

Datada, provavelmente do século II, “A Igreja do Oriente sustenta mesmo que a Peshitta não tenha sido a versão mais antiga, ela certamente está bem mais próxima da maneira de pensar de Jesus do que qualquer outra versão grega.

“Não há a menor dúvida sobre o fato de que Jesus e seus seguidores falavam o aramaico. Além disso, todas as primeiras igrejas cristãs foram semíticas em sua origem. Os Evangelhos foram escritos, primeiro, para os judeus que falavam o aramaico.

“A teoria de que os ensinamentos de Jesus foram anotados em grego, certamente foi originada pelo anti-semitismo...” e por preconceito, afirma o autor de Orações do Cosmos, Neil Douglas-Klotz.


sexta-feira, 18 de abril de 2014

Meditação Budista



Literatura Vipássana em Línguas da Índia

A Linhagem de Meditação Goenkaji tem realizado um bom trabalho de divulgação do Dharma em línguas indianas.

Já falamos aqui em nossos blogs dos livros em Hindi e Bengali. Agora podemos acrescentar textos em Rajasthani, Marathi, Gujarati, Tamil, Telugu, Malayalam, Urdu, Punjabi.

Mais detalhes veja o sáite: www.vridhamma.org

A informação está no ótimo livro, recém traduzido para o português “O Caminho da Alegria”, uma História em quadrinhos, 44 páginas, formato álbum, em cores.

Uma bela estória para todas as idades. Impresso na Índia.

domingo, 13 de abril de 2014

Mahikari no Ensino



“Gratidão na Educação”

Kerry Howells é professora em uma renomada universidade federal australiana. Budista de longa data, tornou-se praticante da Arte Mahikari (Imposição de Mãos).

Ao longo de 10 anos, sempre que entrava em sala de aula, ela começou a aplicar a técnica nos alunos e os resultados foram ótimos. Passou a fazer Okyome (Imposição de mãos) nos colegas, funcionários e outros alunos. Depois passou a ser convidada para conferências, encontros pedagógicos e afins, sempre com esse tema.

Inspirada na recomendação da Linhagem, passou a divulgar a Gratidão em cada aula, começava sugerindo aos alunos que, em cada dia, encontrassem um motivo para agradecer à Vida, à Natureza, a Deus, a qualquer pessoa etc. Esse movimento foi aumentando e ela transformou essa pesquisa em sua tese de Doutorado, com o título acima.

O livro já está editado na língua inglesa, fazendo sucesso, esperamos que logo seja traduzido no Brasil, que alguma casa publicadora se interesse pelo assunto. Outros estabelecimentos de ensino, inclusive em outros países, passaram a convidá-la para realizar seminários, ganhou prêmios e continua levando a Mahikari para a Educação.

Kerry conta que, no começo, recebeu também muitas críticas, mas continuou perseverante. Até colégios e faculdades católicas lhe convidam para simpósios.

O seu depoimento está na revista Sukyo Mahikari, nº 205, abril/2014.

sábado, 12 de abril de 2014

Caminho Mahikari




OS DEZ ITENS PARA A PRÁTICA
DOS PRINCÍPIOS DIVINOS


1) Praticar incessantemente a Arte Mahikari.

2) Expandir e divulgar, diligentemente, a Luz e os Ensinamentos Divinos.

3) Praticar a gratidão e retribuição a Deus de maneira concreta.

4) Aceitar de forma submissa a Vontade de Deus Su*.

5) Ser praticante da humildade de sentimento.

6) Fazer concessões mútuas e ceder os méritos aos outros.

7) Esforçar-se em manter a pureza interior e exterior.

8) Não descuidar da ordem e da organização.

9) Esforçar-se em economizar, evitando o desperdício.

10) Agir serenamente com constância e um sorriso no rosto.


Comentário:


- O texto acima está na página 24, revista mensal Sukyo Mahikari, nº 204, março/2014.

- O (*) asterisco é deste comentarista, com base na Apostila Mahikari: Deus Su, de muitos nomes, é o Criador. No Xintoísmo: Ama-Thera-Su (Kwan Yin); no Budismo: Maha Vairocana/Amithaba/Sidarta Gautama. No Cristianismo: Deus é Luz... Luz é Energia.

- Outras interpretações escreveremos aos poucos...














segunda-feira, 7 de abril de 2014

Literatura Pársi



Oração Sagrada do Zoroastrismo*


“Como Ahura Mazda é Senhor pela sua própria vontade, assim Ele é também moderador pela força da sua própria Santidade.

“Os dons do bom Espírito são frutos das obras boas realizadas no mundo que pertence a Mazda.

“A Ahura pertence a soberania do mundo, a soberania que Ele deu qual defesa a todas as misérias aqui em baixo”.

- “Santíssima entre todas as orações. O praticante deve começar todas as suas ocupações, desde as mais simples, com esta invocação. Foi Zoroastro quem a pronunciou pela primeira vez. É a Palavra Eterna de Ahura Mazda. É a espada mais forte que se usa para vencer as trevas. A mais poderosa de todas as fórmulas sagradas. Serve para afugentar os demônios. Pode-se recitar 3, 4 ou 9 vezes. Alguns recitam 200 vezes. Tem valor de fórmula mágica potentíssima” .

- Os trechos entre aspas são do livro “Pai Nosso”, editado em 1968, autor Jorge Bertolaso Stella, Imprensa Metodista.

- Jorge nasceu em 1888 na Itália, veio para o Brasil e se tornou em 1933, pastor na Primeira Igreja Presbiteriana Independente de SP, ele afirma que a fonte para a oração acima tem como base: “Zarathustra, L`Avesta”, Milano, 1914 e “Los Pueblos Iranios y Zoroastro”, Madrid, 1874.



(*) Também conhecido como Mazdeísmo ou Religião dos Parsis (persas?), que existe ainda hoje na Índia. Vem dos tempos pré-brahmânicos, dialeto gâthico, uma variante do antigo sânscrito.


sábado, 5 de abril de 2014

Agradecimento



Homenagem a Clara Vignolli


Clara Vignolli, estudante de Biologia, cheia de energia aos 21 anos, quis recuperar o solo batido (caso dos canteiros da área grande e pequena da Praça Odylo Costa Neto, em Santa Teresa), sem uso de adubos químicos, remédios e sim de forma natural e gradativa. 

Nos orientou que com as sementes de cosmos, dos amendoins, sementes de feijões de vários tipos; pretos, brancos, azuki, moiache, sementes das abóboras e dos girassóis poderíamos recuperar as praças.

Iniciamos o plantio.  Todos puderam ver as sementes começarem a crescer no solo batido onde um prego entrava com dificuldade e, magicamente, se transformaram;  foram plantados, com a orientação de Clara, Noni Ostrower, Sérgio Teixeira, Ellen Nas, Marly, Virgílio de Souza, editor do jornal mensal Capital Cultural, Teresa Cristina, Thais Aguiar, Miro, Lea Tiriba, Lia Seling, Antonio Rocha, Claudia Schuch, Pablo Pires Ferreira, Cláudio Bornstein, Lucia Mazzilllo, Lúcio Lambert, Jussara Paschoal, Gabriel Perugine, Mônica Machado, Juarez Quirino, e seu filho de 8 anos, Sebastião, junto com crianças que apareciam, e mais algumas pessoas que não sei o nome. Paulo Saad, presidente da Amast, adorava o que fazíamos.

Esse trabalho de semear fazia parte da etapa para recuperar o solo sem remédios e sem adubos químicos. Quando o solo começou a responder plantaram mudas e mudas de plantas que viriam enfeitar a praça.
 
Clara sonhava, como muitos moradores, de se aproveitar as folhas das árvores e criar uma composteira (foto em anexo). Acabou se mudando do bairro e aos poucos se desligou do projeto; sem a sua liderança e como muitas mudas eram arrancadas, carregadas ou pisadas, quase todos debandaram após. Clara criou um texto (anexo) didático que era distribuído na Praça sensibilizando as pessoas sobre a importância da compostagem.

A monografia de formatura de Clara Vignolli foi sobre a recuperação da Praça.

Há 2 meses algumas pessoas da Comlurb acabara, com todas os verdes pequenos da praça. Só ficaram terra e árvores. Após outra gritaria dos moradores; o Parques e Jardins, a Comlurb, a Amast, a Subprefeitura e a Administração Regional de Santa Teresa, resolveram cuidar da praça.

Ontem, dia 4/4, 2 meses depois: encontrei os canteiros cheios de Carurú e Tiririca (sinal de que o solo está pronto para receber mudas).
 
O trabalho de clara não será esquecido por todas essas pessoas que acreditaram nela.

Hoje, quem quiser trabalhar na praça, poderá plantar qualquer coisa que queira, pois com certeza crescerá, caso não arranquem.

 Heloisa Pires Ferreira – Santa Teresa, 5 de abril, 2014.

terça-feira, 1 de abril de 2014

Literatura Vipássana




O livro “Príncipe Sidarta – a História de Buda” é um dos mais novos volumes lançados pelo grupo Goenka de Meditação Vipássana, que fica Miguel Pereira, RJ.

Aliás, recentemente, eles terminaram mais um período de meditação de 10 dias, desta feita para o Estudo do Satipatthana Sutta; presentes 80 pessoas. Penso que este número alto e bom de participantes refere-se não só ao Método Goenkaji, mas também porque o curso é inteiramente grátis. Cada um paga o que pode.

Com relação ao citado livro é para todas as idades. Uma bela biografia com muitos desenhos coloridos, formato meio tablóide. Ilustrado por Janet Broke, que mora em Santa Cruz, Califórnia e o texto é de Jonathan Landaw, editor da Wisdom Publications, uma casa publicadora da Califórnia, especializada em Budismo. Landaw é autor também do “Buddhism for Dummies (Budismo para Idiotas). Espero que alguma editora no Brasil se interesse em publicar o referido.

“Príncipe Sidarta – a História de Buda” tem 144 páginas e foi publicado em nossa língua pela editora Íbis Libris, do Rio de Janeiro.