Resligião é Reslumbrar
Resligião é
neologismo. Res = coisa pública. Então, Resligião é a coisa pública tornada
Sagrada. Sacra.
Lembra o Budismo, tudo
é sagrado, tudo é Deus, tudo é Buda: tomar um café da manhã é um ato sagrado,
pode ser praticado como uma celebração litúrgica, um momento orante, meditante.
Acordar, abrir os
olhos, lavar o rosto, escovar os dentes, tomar banho, lembra o Satipathana
Sutra, o discurso de Buda que fala sobre a Plena Atenção, atenção 24 horas,
também conhecida como Meditação Anapana.
“Atender aos chamados
da natureza”, como dizia Buddha, para indicar ir ao banheiro: urinar, defecar,
isto também é sagrado, é sacrossanto... tão importante quanto querer ir ao Céu
ou ao Nirvana. Respeito todos os que discordam deste parágrafo específico e os
demais, desta questionante redação.
Resligião, Santidade
também é usar o transporte coletivo, tudo é “Obra Divina”, diz a PL –
Instituição Religiosa Perfeita Liberdade, inspirada no Budismo, Xintoísmo, do
Japão.
Resligião bem pode ser
ir para a fila de um hospital público e conversar com os esperantes (aqueles
que esperam um melhor atendimento) no sentido de se exigir das autoridades o
cumprimento de dias melhores para a população.
Fui ao Dicionário e
Mestre Houaiss me diz que o verbo “Reslumbrar” nasceu em 1648, aproximadamente:
“transluzir, dar passagem à luz, transparecer, deixar-se ver...
Reslumbrância... Reslumbrante”.
Resligião é
Reslumbrar-se, promover a auto-reslumbrância, abordar algo reslumbrante.
Resligião é Caminho,
novamente Buddha: “tudo é Caminho, você escolhe, de preferência para o Bem”.