domingo, 18 de dezembro de 2011

CCIR e o Natal


Ontem, a CCIR reuniu-se em plenária, na Paróquia Santa Bernadete, Av. Democráticos, em Higienópolis, RJ. Foi uma reunião de trabalho para avaliarmos os prós e os contras do ano que passou e, ao final houve um apetitoso coquetel de confraternização. Parabéns a todos.

O anfitrião, padre Gegê e as senhoras e funcionários da Igreja, nos recepcionaram maravilhosamente bem.

Ganhamos os participantes, um cartão com a seguinte mensagem:

“Um Feliz Natal à Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro.

Cremos que o Natal é a encarnação de Deus, a Palavra feito carne, acontecimento que gera diálogo respeitoso entre todos. É nesta força divina que nos unimos na caminhada permanente pela Liberdade Religiosa, pois Jesus fez-se irmão de todos sem nenhuma distinção, preconceito ou intolerância! Por isso, celebrar o Natal é celebrar a Vida, a Irmandade e a Liberdade!

O amor de Cristo nos uniu! – Padre Gegê e Comunidade, plenária dezembro 2011”.


sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Nossa Senhora da População que Precisa dos Transportes Coletivos

Nossa Senhora da População que Precisa dos Transportes Coletivos

Com todo respeito e devoção. Se não existe, precisa urgentemente ser criada.

A população cresceu. As autoridades e elites não se prepararam para este fato. Autoridade é sinônimo de elite.

Cada dia é um problema para o povão, a massa no âmbito dos transportes coletivos.

A curto e médio prazos parece não ter solução.  A sensação que temos é que estamos vivendo em uma Nova Idade Média: autoridades e elites encasteladas em suas grades com amplo esquema de segurança. O povão e a massa sofrendo nas filas dos transportes coletivos, amassadas qual sardinhas em lata no interior dos veículos, mais filas nos hospitais públicos. Eis a civilização !

Ruas estreitas, carros particulares em grande quantidade: poluição, estresse. Chamam isso de desenvolvimento, desenvolvimentismo.

Valei-nos Nossa Senhora da População que Precisa dos Transportes Coletivos.

Como dizia o pensador alemão Martin Heidegger: “só um Deus pode nos salvar”.


domingo, 11 de dezembro de 2011

Homeopatia, Ecomedicina.


Déficit democrático na saúde
Hylton Sarcinelli Luz
No Brasil é unânime a percepção de que vivemos em um regime democrático e na plenitude do Estado de Direito. Para a grande maioria dos cidadãos, não há dúvida acerca dos progressos vigentes, especialmente nas garantias para o exercício dos direitos individuais.
No entanto quando observamos o campo da saúde, especificamente na área das Práticas Integrativas – sendo Acupuntura, Fitoterapia e Homeopatia as mais conhecidas e praticadas encontramos fatos que colocam em dúvida o caráter pleno da liberdade e o compromisso de garanti-la de forma igualitária e universal.
Tais dúvidas não decorrem do texto de nossa Constituição. Lá está claro o compromisso do Estado em assegurar e prover, a todos os cidadãos brasileiros, os direitos de acesso à saúde e de exercer a liberdade em suas escolhas individuais. 
Muitos são os exemplos da vigência de garantias para o exercício da liberdade nas escolhas individuais seja na política, na religião, na profissão, na expressão das ideias, na opção sexual etc. Mas se consideramos as Práticas Integrativas, em seus diversos cenários, constatamos  desigualdades de direitos, entre os cidadãos brasileiros, que maculam a plenitude da nossa democracia.  
Na Educação, na área da habilitação profissional, os estudantes das diversas profissões da saúde, não têm acesso, de forma universal e igualitária, a conhecimentos básicos sobre as Práticas Integrativas. Informações que lhes faculte formar juízo acerca do que são, quais os seus fundamentos, como funcionam, quando são úteis e como aplicá-las.
A maior parte da pesquisa realizada no país ocorre no âmbito das Universidades ou em instituições com fortes vínculos na academia.  Ausentes das universidades, quem pode duvidar do impacto desta discriminação na geração de conhecimentos e para a produção de pesquisas na área das Práticas Integrativas?
Nestas condições é duvidoso afirmar sobre a existência de garantias à Liberdade de Escolha e ao Direito à Informação no âmbito da formação de recursos humanos na saúde. Por outro lado é bem possível intuir sobre a origem de preconceitos.
No acesso à assistência à saúde, tomaremos como referência a Homeopatia. Dentre as Práticas Integrativas foi reconhecida como especialidade médica em 1980, enquanto a Acupuntura o foi em 1995 e a Fitoterapia não é reconhecida como tal. 
Segundo dados do Ministério da Saúde, entre os 5.563 municípios do país, apenas 157 oferecem a homeopatia na assistência pública e há 380 médicos homeopatas trabalhando neste segmento, embora referências da Associação Médica Homeopática Brasileira indiquem a existência de 15.000 médicos homeopatas formados no país.
Vale ressaltar que não nos referenciamos em uma prática exótica e rara no país, mas a uma especialidade médica, com um número expressivo de profissionais habilitados e com 30 anos de reconhecimento pelos órgãos normativos do Estado.
Se a Constituição Brasileira assegura a toda população o direito de escolha, na assistência pública de saúde é duvidoso afirmar que o Estado esteja cumprindo nossa Carta Magna. Pelo contrário, é adequado dizer que a maioria da população está privada do seu direito de escolha terapêutica.
No âmbito do exercício profissional, todos aqueles que escolhem qualquer uma das Práticas Integrativas encontrará limites notáveis, ou mesmo insuperáveis, para exercê-la, tanto no âmbito público, quanto no âmbito privado. Barreiras limitam o acesso ao trabalho e, consequentemente, ao exercício da profissão no campo da educação, pesquisa e da assistência à saúde.
Podemos afirmar estar assegurado o Direito ao Trabalho e à liberdade de escolha profissional quando encontramos tal grau de discriminação em uma área de competência do Estado, como a prestação de serviços públicos de saúde? 
Ainda que estes aspectos sejam relevantes para apontar sobre a vigência de um déficit democrático, de uma limitação de direitos para amplos contingentes da população, o fato mais grave e constrangedor desta deficiência republicana, é a intolerância à diferença.
Intolerância que é consequência direta da invisibilidade que paira sobre o tema, uma obscuridade que mantém a sociedade apartada e sem direito a refletir, formar opinião e se manifestar.
Não é suficiente garantir a liberdade de escolha terapêutica. É necessário garantir o respeito à diferença.
Se hoje é raro encontrar quem se arvore a emitir opiniões e formular comentários públicos para desqualificar escolhas religiosas, políticas ou sexuais de qualquer cidadão, quando se trata das escolhas terapêuticas é comum encontrar quem o faça. Basta portar algum dado, científico ou estatístico, para que surjam nos meios de comunicação de massa paladinos da verdade dispostos a eliminar o direito de escolha dos demais.
Precisamos exigir a garantia do respeito à diferença para os usuários das Práticas Integrativas. Necessitamos reclamar nosso Direito à Diferença e cobrar nosso Direito de Minoria. O fato de existirem escolhas hegemônicas e majoritárias, não elimina os direitos à livre escolha e ao  respeito que lhe é devido.  
Existem sanções judiciais para limitar abusos e ofensas públicos, em especial quando há o concurso de meios de comunicação de massa. Porque nunca assistimos a nenhuma retratação das ofensas e difamações proferidas contra a Homeopatia, ou a outras Práticas Integrativas?
Será que uma parte da crise mundial da saúde, decorrente da falta de recursos para atender a maioria, razão da hegemonia da racionalidade médica biotecnológica e seus elevadíssimos gastos, também não é um sintoma da falta de democracia na saúde?

Hylton Sarcinelli Luz é médico homeopata há 32 anos atuando na clínica privada, na formação de homeopatas, na representação da especialidade nas associações estadual e nacional, sempre defendendo o direito à educação homeopática nas carreiras da saúde e a inclusão da homeopatia na assistência pública. hytonluzdahomeopatia@gmail.com  ;      www.ecomedicina.com.br



sábado, 10 de dezembro de 2011

Bonde de Santa Teresa é Patrimônio Universal dos Palhaços


Bonde de Santa Teresa, RJ, é Patrimônio
Universal dos Palhaços

“Senhoras e Senhores,

Em nome de todos os palhaços participantes da décima edição do Anjos do Picadeiro, reunidos nos Arcos da Lapa hoje, 10 de dezembro de 2011, dia do palhaço e dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, declaramos:

1 – Que para estabelecer uma ordem de prioridade justa e baseada em valores verdadeiros que garantam a qualidade de vida de uma cidade dependemos, em grande parte, da inteligência dos que governam;

2 – Que para nós, palhaços, tudo o que favorece o humano nas relações sociais é a simplicidade nos privilégios da poesia e do imaginário, o que se sobrepõe a uma lógica simplesmente capitalista. O mais crucial e importante, aqui, é a preservação de uma memória histórica e artística na cultura brasileira.

3 – Que o bonde representa a união perfeita de todos os princípios acima citados e, portanto, merece um olhar atencioso das autoridades para que o Rio de Janeiro e o bairro de Santa Teresa voltem a ter um dos seus símbolos mais amados.

Uma observação:

Só existe uma forma de solucionar o problema do bonde sem que se movimente um projeto milionário com uma empresa estrangeira, pedimos aos responsáveis, sem contestar o mérito dessa negociação, que conciliem todas as possibilidades antes da tomada de uma decisão, para não excluir opções menos espetaculares e custosas.

Tal negociação deveria garantir a segurança dos passageiros como prioridade em relação a um contrato de imagem, interesses e prestígios duvidosos.

DECLARAMOS, então, O BONDE DE SANTA TERESA COMO PATRIMÕNIO UNIVERSAL DOS PALHAÇOS !!!

Aproveitando esta ação, queremos fazer uma homenagem ao bonde e formalizar nossos sentimentos às vítimas e familiares do trágico acidente ocorrido neste ano. Em particular, ao maquinista Nelson Correa da Silva.

Nós palhaços dedicamos este ato ao seu trabalho e ao seu profissionalismo e recordamos aqui quão humana era sua relação com os passageiros. Para nós, usuários do bonde, o que se destacava em Nelson era seu senso de humor e alegria, o que implica o diferencial emotivo de seu trabalho.

Nelson era um homem alegre e para nós, palhaços, esse é um princípio fundamental para a vida !

Diante da dor que essa fatalidade causou em nossa cidade, iniciamos aqui uma campanha de contribuições para a confecção de uma placa de honra feita em bronze a ser fixada no local do acidente, o que representa a verdadeira memória de Nelson Correia da Silva e os sentimentos às vítimas do acidente.

Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2011”

(folheto distribuído, neste sábado, pelo Encontro Internacional de Palhaços).



sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Santa Teresa, RJ


Santa Teresa, RJ.
uma poesia de Antonio Rocha


O bonde morreu.
Descanse em paz.
Mas,
Como acredito em
Reencarnação,
Que ele renasça logo
Para alegrar
O meu coração.
E o de todos nós,
Desse bairro bonito
Atípico
E assim, aqui fico.
Tenho dito.

09/12/2011.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Méritos Infindáveis para a nossa Presidenta

Viva Dilma

Todo mês quando vou à Farmácia e pego inteiramente grátis, três caixas de um remédio para a pressão, eu penso no título acima e faço, mentalmente, uma transferência de méritos para a presidenta.

Transferência de Méritos é uma prática budista que consiste em “visualizar e enviar” para a pessoa em questão os melhores votos búdicos de saúde holística, isto é, nas mais diversas áreas, extensivos aos familiares, deste modo: votos de saúde física, saúde espiritual, saúde política, saúde social, saúde emocional, saúde econômica etc.

Fiquei refletindo que são milhões de brasileiros, de todas as classes sociais, que sofrem do problema e precisam dos tais comprimidos. Nesse quesito ela cumpriu uma promessa de campanha. Parabéns, que consiga cumprir outros. Reconheço que a pressão não é fácil.

Voltando à questão das vibrações. São milhões de brasileiros que se sentem gratos à ela por esta iniciativa.

Bem sei, tem muita gente, que vai dizer, é obrigação do governo, já que pagamos muitos impostos. Ora, sabemos todos que os graves problemas que nos assolam desde o “descobrimento” são muitos. Mas nesta parte ela conseguiu solucionar, logo, ponto para a Chefe do Estado Brasileiro.

Imagine, visualize milhões de pessoas enviando para ela as boas vibrações da palavra “Obrigado”. É uma chuva de ótimas energias que a estão abençoando.

Gratidão presidenta, reverências !