domingo, 30 de março de 2014

Lalita Vistara e Dhammapada



O grande tradutor de textos budistas para o português, Nissin Cohen (já falecido), na página 236 do Dhammapada*, faz uma comparação entre esse livro sagrado do Cânon Páli, com o Lalita Vistara, do Cânon Sânscrito.

É que nas várias línguas da Índia, os textos budistas se disseminaram desde a antiguidade, alheios ao Cânon Páli, que ficou mais ligado no Sudeste Asiático. E hoje, estudiosos fazem pesquisas em “Literatura
Comparada” sobe os sutras.

Na referida página, Cohen cita o Lalita Vistara versículo 550, informando que, nesse texto sagrado, o Senhor Buda é visto como “o grande removedor de espinhos”.

Deste modo, qualquer que seja a natureza desse espinho, peça ao Senhor Buddha que Ele vai te ajudar. Ajudar como? Muitos podem perguntar:

Vai ajudar através do Dhamma, a doutrina. Através do estudo, da prática, da meditação a pessoa vai ter condições de se ajudar e retirar o tal espinho.

Significa também que a invocação do Santo Nome do Senhor Buddha é tão forte que, as hostes do Bem, de muitos Espíritos de Luz se aproximam daquele que pede e com ótimas vibrações espirituais vão ajudar a pessoa que está sofrendo.

A estrofe correspondente do Dhammapada é a nº 275.

(*) edição Palas Athena, 2004.

sábado, 22 de março de 2014

Manjusri - o Deus Budista da Literatura



Inspira Escritores, Artistas, Trabalhos Escolares



 Está na página 120, volume 2, “Ensayos sobre Budismo Zen”, do pensador japonês Daisetz Teitaro Suzuki, editorial Kier, Buenos Aires, 1973.

É um belo e histórico quadro, pintado pelo artista plástico japonês Mincho (1352-1431), refere-se a uma antiga lenda quando, certa feita, o Bodhisatva Manjusri apareceu no Japão como o Deus da Literatura, desde então Ele também tem sido cultuado não só como o Bodhisatva da Sabedoria, mas também aquele que embeleza a vida através das Artes.

Suzuki afirma que a vida budista está intimamente ligada à Natureza. A preocupação da Filosofia Budista não é só com o Humanidade, mas com o Ecossistema, com todo o Universo, desde os mínimos insetos até a imensidão do Cosmos, passando pelos seres invisíveis, das bactérias aos Grandes Espíritos de Luz, os Devas, as Divindades.

O Dicionário Budista, da mesma editorial Kier, 1989, vai além e informa que Manjusri é considerado Aquele que no Ocidente é conhecido como o Logos Criador.

Ele também pode aparecer como Avalokitesvara, o Bodhisatva da Compaixão.

Continua Suzuki: os Budas e Bodhisatvas podem tomar/aparecer de diversas formas para ajudar os praticantes. Seu poder de colaborar com as pessoas é muito grande. Inspira a Instrução, Conhecimento, Educação. É representado com uma Espada que corta a ignorância e um livro, representando os Sutras.

No Esoterismo Budista é o Senhor da Magia, dos Sortilégios, da Astrologia e dos Oráculos.

“Namo (eu me refugio no) Bodhisatva Manjusri, por favor, me ajude aqui !”.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Neditação



Prece: Vamos pedir à Poderosa Deusa Nike (não estou falando da empresa esportiva, mas da Protetora das Boas Vitórias, no Paganismo, Mitologia Grega*) que também sejamos campeões nos hospitais públicos, nos transportes coletivos, na  educação pública, nos presídios e no equilíbrio social: Oração “Nossa Notável Numênica Nike, Noóloga Noocrata nos nabençoe”. (*) a Deusa Nike foi citada a primeira vez em Hesíodo (século 8 antes de Cristo, poeta e historiador grego, autor da famosa Teogonia) = conferir: Dicionário dos Deuses e Demônios, editora Martins Fontes, 1993.