sábado, 5 de abril de 2014

Agradecimento



Homenagem a Clara Vignolli


Clara Vignolli, estudante de Biologia, cheia de energia aos 21 anos, quis recuperar o solo batido (caso dos canteiros da área grande e pequena da Praça Odylo Costa Neto, em Santa Teresa), sem uso de adubos químicos, remédios e sim de forma natural e gradativa. 

Nos orientou que com as sementes de cosmos, dos amendoins, sementes de feijões de vários tipos; pretos, brancos, azuki, moiache, sementes das abóboras e dos girassóis poderíamos recuperar as praças.

Iniciamos o plantio.  Todos puderam ver as sementes começarem a crescer no solo batido onde um prego entrava com dificuldade e, magicamente, se transformaram;  foram plantados, com a orientação de Clara, Noni Ostrower, Sérgio Teixeira, Ellen Nas, Marly, Virgílio de Souza, editor do jornal mensal Capital Cultural, Teresa Cristina, Thais Aguiar, Miro, Lea Tiriba, Lia Seling, Antonio Rocha, Claudia Schuch, Pablo Pires Ferreira, Cláudio Bornstein, Lucia Mazzilllo, Lúcio Lambert, Jussara Paschoal, Gabriel Perugine, Mônica Machado, Juarez Quirino, e seu filho de 8 anos, Sebastião, junto com crianças que apareciam, e mais algumas pessoas que não sei o nome. Paulo Saad, presidente da Amast, adorava o que fazíamos.

Esse trabalho de semear fazia parte da etapa para recuperar o solo sem remédios e sem adubos químicos. Quando o solo começou a responder plantaram mudas e mudas de plantas que viriam enfeitar a praça.
 
Clara sonhava, como muitos moradores, de se aproveitar as folhas das árvores e criar uma composteira (foto em anexo). Acabou se mudando do bairro e aos poucos se desligou do projeto; sem a sua liderança e como muitas mudas eram arrancadas, carregadas ou pisadas, quase todos debandaram após. Clara criou um texto (anexo) didático que era distribuído na Praça sensibilizando as pessoas sobre a importância da compostagem.

A monografia de formatura de Clara Vignolli foi sobre a recuperação da Praça.

Há 2 meses algumas pessoas da Comlurb acabara, com todas os verdes pequenos da praça. Só ficaram terra e árvores. Após outra gritaria dos moradores; o Parques e Jardins, a Comlurb, a Amast, a Subprefeitura e a Administração Regional de Santa Teresa, resolveram cuidar da praça.

Ontem, dia 4/4, 2 meses depois: encontrei os canteiros cheios de Carurú e Tiririca (sinal de que o solo está pronto para receber mudas).
 
O trabalho de clara não será esquecido por todas essas pessoas que acreditaram nela.

Hoje, quem quiser trabalhar na praça, poderá plantar qualquer coisa que queira, pois com certeza crescerá, caso não arranquem.

 Heloisa Pires Ferreira – Santa Teresa, 5 de abril, 2014.

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