domingo, 1 de fevereiro de 2009

A Arte da Guerra

Antonio Carlos Rocha*

Apesar do título é um livro que fala de paz, que fala da vida, pois a vida, em certo sentido, podemos lê-la, como se fosse uma guerra. E neste livro compreendemos que os soldados são os nossos pensamentos. Uns contra, outros a favor, mas a soldadesca dos pensamentos está sempre aí, em nossa mente.

O autor, Sun Tzu, era um pensador, um filósofo, um civil, que viveu no século V AC, logo após a aparição de Buda neste mundo, que foi no século VI AC. O pensador inspirou-se na Lei da Impermanência que Sakyamuni tanto falava e escreveu os famosos treze capítulos de sua Arte da Guerra, a arte de vencer a si mesmo, pois o Buda ensinava que é mais fácil vencer um exército de mil guerreiros do que vencer a si mesmo.

O texto de Sun Tzu impressionou tanto o imperador chinês da época que o nomeou general de seu exército. Conta-se que, enquanto viveu, e só faleceu bem idoso, nenhum reino daquele tempo, conseguiu vencer as tropas de comandadas por Sun Tzu.

Uma ótima edição brasileira é a da Editora Record, 1983, adaptada pelo escritor e especialista em Extremo Oriente James Clavel. São 120 páginas com magníficas reflexões sobre a arte de viver.

Atualmente, muitos empresários utilizam A Arte da Guerra em cursos, simpósios e seminários de treinamento para executivos, para melhorar performances de produtos e dinamização de recursos humanos etc.

Vejamos alguns trechos:

“Se você conhece o inimigo e conhece a si mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas...”.

“Lutar e vencer em todas as batalhas não é a glória suprema; a glória suprema consiste em quebrar a resistência do inimigo sem lutar”.

“A arte da guerra é governada por cinco fatores constantes que devem ser levados em conta. São: a Lei Moral, o Céu; a Terra; o Chefe; o Método e a disciplina”.

“A arte da guerra é de importância vital para o estado. É uma questão de vida ou morte, um caminho tanto para a segurança como para a ruína. Assim, em nenhuma circunstância deve ser negligenciada”.


(*) Antonio Carlos Rocha é escritor.

Um comentário:

Marizete Lacerda disse...

Gostei muito e postei no meu Blog
suas observações sobre A Arte da Guerra.
Serei uma seguidora do seu Blog.