quinta-feira, 1 de agosto de 2013

TA - Totalitários Anônimos




Todos nós, uns mais, outros menos, temos os nossos momentos de totalitarismos, incompreensões, intolerâncias e afins. Por vezes exercemos comportamentos ditatoriais com o próximo, com o animal de estimação, às vezes, conosco, cada um sendo tirano de si mesmo etc.

Tenho profundo respeito pelas irmandades de ajuda mútua, principalmente as que visitei, fiz parte em algumas/muitas/bastantes 24 horas de minha vida. Visitei é no sentido amplo: visitei, convivi, sorrimos e choramos juntos. Também houve tempos de descontrações, quando fazíamos alguma comemoração de aniversário no local da reunião, com refrigerantes, bolos e salgadinhos.

Nesse ampla visitação aprendi com a matriarca de todas as irmandades o AA – Alcoólicos Anônimos, minha reverência e imenso agradecimento. Gratidão também às demais: N/A – Neuróticos Anônimos, CCA – Comedores Compulsivos Anônimos e ALANON – Grupos de Familiares e Amigos de Alcoólicos

Proponho que o TA siga então a literatura compatível e adaptada das acima citadas e, por extensão, reverência às outras conhecidas. Uma consulta na internet poderá indicar várias instituições congêneres.

Durante um bom tempo acalentei a vontade de fazer o RA – Revolucionários Anônimos, mas percebi que o TA pode cumprir essa missão. Também no TA está incluso os Terroristas Anônimos. É bem melhor expressarmos nossas neuroses destrutivas e autodestrutivas em uma reunião cordial do que com os outros nas ruas.

Foi a partir de uma troca de comentários on line, em um jornal, que descobri a importância do TA – Totalitários Anônimos. Temos os nossos lados totalitários e impacientes na política de esquerda, na direita, no centro, no futebol, nas religiões, em casa, no trabalho etc.


Quem perde com nossas atitudes totalitárias somos todos: nós em primeiro lugar porque a vida é um espelho = tudo volta para nós, mais cedo ou mais tarde, é uma Lei que rege a vida. É a Lei da Gravidade... e suas manifestações, suas formas de ser e estar na Vida visível e nas vidas invisíveis. A atitude totalitária volta nesta vida e volta nas próximas reencarnações/renascimentos, volta nos familiares até a quarta geração como diz a Bíblia:

“...visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem e faço misericórdia até mil gerações daqueles que me amam e guardam os meus mandamentos” Êxodo 20.5 e 6.

Citamos a Bíblia não como um livro religioso, mas como uma obra de arte literária e um manual de filosofia.

Por enquanto vamos ficar de forma virtual, em tempos de web o campo (missionário, isto é, para divulgação – diz novamente a Bíblia) é o mundo e o mundo bem pode ser on line. Por extensão, como acreditamos nas reencarnações/renascimentos/ressurreições (existem as três, não são excludentes, mas complementares) o campo é o cosmos, ciberuniversos.

E para começar, vamos fazer a bela Oração da Serenidade que nos une/aproxima/irmana em todas as irmandades:

“Concedei-nos Senhor, a Serenidade necessária para aceitar as coisas que não podemos modificar. Coragem para mudar /modificar/transmutar/transfigurar aquelas que podemos e Sabedoria para distinguir uma das outras”.


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