sábado, 22 de março de 2014

Manjusri - o Deus Budista da Literatura



Inspira Escritores, Artistas, Trabalhos Escolares



 Está na página 120, volume 2, “Ensayos sobre Budismo Zen”, do pensador japonês Daisetz Teitaro Suzuki, editorial Kier, Buenos Aires, 1973.

É um belo e histórico quadro, pintado pelo artista plástico japonês Mincho (1352-1431), refere-se a uma antiga lenda quando, certa feita, o Bodhisatva Manjusri apareceu no Japão como o Deus da Literatura, desde então Ele também tem sido cultuado não só como o Bodhisatva da Sabedoria, mas também aquele que embeleza a vida através das Artes.

Suzuki afirma que a vida budista está intimamente ligada à Natureza. A preocupação da Filosofia Budista não é só com o Humanidade, mas com o Ecossistema, com todo o Universo, desde os mínimos insetos até a imensidão do Cosmos, passando pelos seres invisíveis, das bactérias aos Grandes Espíritos de Luz, os Devas, as Divindades.

O Dicionário Budista, da mesma editorial Kier, 1989, vai além e informa que Manjusri é considerado Aquele que no Ocidente é conhecido como o Logos Criador.

Ele também pode aparecer como Avalokitesvara, o Bodhisatva da Compaixão.

Continua Suzuki: os Budas e Bodhisatvas podem tomar/aparecer de diversas formas para ajudar os praticantes. Seu poder de colaborar com as pessoas é muito grande. Inspira a Instrução, Conhecimento, Educação. É representado com uma Espada que corta a ignorância e um livro, representando os Sutras.

No Esoterismo Budista é o Senhor da Magia, dos Sortilégios, da Astrologia e dos Oráculos.

“Namo (eu me refugio no) Bodhisatva Manjusri, por favor, me ajude aqui !”.

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