terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Literatura Mariológica



Macarena


Janeiro de 2011 eu estava em Sevilha, Espanha, com minha filha e meu genro. Belíssima cidade, povo hospitaleiro. Foi lá que descobri o Bétis, time verde e branco local, que passei a torcer.

Todos os dias, pela manhã, saíamos do hotel e íamos tomar café no bar em frente.  E sempre eu via dois senhores aposentados conversando com um terceiro o balconista que parecia o gerente ou algo assim. Eles falavam o tempo todo em Macarena. Com muita devoção.

Lembrei da música, dança, coreografia latinoamericana que até o ex-presidente Clinton ensaiou uns passos. Mas vi que não era isso, eles falavam com muita Fé.

Belo dia perguntei no meu portunhol: Macarena é uma santa? E um deles respondeu como se fosse um daqueles enigmáticos mestres Zen: “Macarena é tudo”.

Belo dia, passeando pela cidade, encontramos a Basílica de Nossa Senhora La Macarena, então entendi os três devotos no bar matinal.

Também conhecida como Basílica de Santa Maria Macarena, um prédio lindo, local idem, vibrações ótimas. No Brasil ela é conhecida como Nossa Senhora da Esperança, é a Protetora/Padroeira dos Ciganos.

Dizem que no altar da primeira missa no Brasil, em 1500, uma imagem dela estava no altar. Pedro Álvares Cabral e comitiva reverenciavam a mesma.

Observo, de longa data: as Energias que emanam de Nossa Senhora, são muito parecidas com as Energias que o Senhor Buddha emana. Escrevo com todo o respeito aos que discordam. Mas, cada vez mais, identifico similaridades...


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